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Taxa básica menor tem efeito limitado

Por Ana Paula Branco (Folhapress)

O novo corte de 0,5 ponto percentual na Selic (taxa básica de juros) mantém a expectativa de menor custo de financiamentos, empréstimos, cheque especial e cartão de crédito para o consumidor nos próximos meses, mas o efeito imediato é limitado.

É a sexta redução seguida da taxa que é o principal instrumento de controle da inflação e baliza para bancos e financeiras. Contrair o crédito está menos custoso do que em 2023, quando os cortes começaram, mas diferença entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo é grande.

A Multiplike, gestora de crédito, fez simulações sobre o efeito no curto prazo deste último corte da Selic no dia a dia do consumidor, considerando as principais modalidades de crédito usadas pelos brasileiros: compras a prazo no varejo, cartão de crédito, cheque especial, crédito direto ao consumidor para a compra de veículos e empréstimo pessoal em bancos e financeiras.

Segundo os cálculos, o juro médio para as pessoas físicas passará de 118,17% para 112,92% ao ano.

"A queda da taxa Selic é importante para o consumidor final pois resulta em empréstimos e financiamentos mais acessíveis, com taxas de juros mais baixas. Isso significa que os consumidores podem obter crédito mais facilmente e com custos de financiamento reduzidos, o que deve estimular o consumo e permitir a realização de projetos como a compra de imóveis, veículos ou investimentos em educação", diz Ricardo Fagundes, CFO da gestora Multiplike. No rotativo do cartão de crédito, a taxa mensal passou de 14,57% para 13,92%.

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