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Sobe rejeição do governo pelo mercado

Separando o 'joio do trigo', o mercado financeiro dividiu em dois sua apreciação sobre o governo. Em contraste com o 'salto' de 52%, em novembro último, para os atuais 64% do índice de reprovação do governo Lula saltou de 52%, a pesquisa. Divulgada nesta quarta-feira (20), pela Genial/Quaest apontou que metade dos consultados considera positivo o trabalho realizado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A derrocada do ocupante do Planalto, junto às instituições financeiras igualmente pode ser medida pela queda da avaliação 'regular', de 39% para 30% e de 'aprovação', reduzido de 9% para 6%.

Ainda sobre a gestão Haddad, houve ascensão, de 33% para 38%, no que se refere à avaliação 'regular', enquanto a avaliação 'negativa' despencou de 24% para 12%. Para mais da metade dos consultados (51%), o ministro está mais forte agora do que quando assumiu a pasta.

Descolando completamente da avaliação declinante do Executivo, a aprovação do mercado sobre a atuação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, decolou de 85% para 94%.

Aparentemente 'poupando' o ministro da Fazenda, também é majoritária (71%) a rejeição do mercado à política econômica do governo, embora a percepção de piora da economia nos próximos 12 meses tenha recuado de 55% para 32%, em novembro. Para 47% dos consultados, a situação econômica continuará do jeito que está, no curto prazo.

Ao mesmo tempo, cresceu o entendimento do mercado quanto à preocupação do governo com relação ao combate da inflação, que passou de 44% para 51%.

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