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IBC-Br cresce menos e economia 'pisa no freio'

A despeito da queda da Selic, economia brasileira perde ritmo | Foto: Divulgação

Por Marcello Sigwalt

Melhor resultado, desde abril de 2023 (148,8 pontos), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) - mais conhecido como 'prévia do PIB' - de janeiro último apresentou alta de 0,60%, ao passar de 147,61 pontos, em dezembro, para 148,50 pontos (na série livre de efeitos sazonais), no primeiro mês de 2024, configurando o quinto mês seguido de avanço do nível de atividade no país. Depois de ficar praticamente estável em novembro ( 0,01%), saltar 0,82% em dezembro e recuar, no mês seguinte, a conclusão é que a economia nacional 'pisou no freio'.

Ainda assim, o avanço do indicador foi ligeiramente inferior à mediana de expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que havia estimada um crescimento de 0,65% no mês citado - mediante um intervalo que ia de uma queda de 0,30% para uma expansão de 1,60%.

Pelo comparativo anual (janeiro 2024/janeiro 2023), o índice registrou elevação de 3,45%, também neste caso, na série livre de ajustes sazonais. Já na comparação entre os meses de janeiro de 2024 e de 2023, houve crescimento de 3,45% na série sem ajustes sazonais, o que fica aquém da alta de 3,60% estimada pela pesquisa Projeções Broadcast, que variaram de um intervalo de alta de 1,10% a 5,60%. A estimativa mais recente do Banco Central (BC) é de que a economia brasileira cresça em torno de 1,8% este ano, para um avanço de 2,2% esperado pelo governo.

Levando em conta que o mercado financeiro prevê um crescimento de 1,78% do PIB este ano, este é bem menor do que o apurado em 2023, quando houve expansão de 2,9%. Para 2025, a expectativa é de que a economia cresça 2%.

Embora busque 'antecipar' o resultado do PIB, o IBC-Br nem sempre tem 'proximidade' com o indicador do IBGE.

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