Bem mais moderada do que a duplicação do IPCA de janeiro para fevereiro (0,42% para 0,83) - divulgada nesta terça-feira (12) pelo IBGE, que projeta uma inflação de 4,5% em 12 meses - a previsão do boletim Focus para o índice oficial de inflação para 2024 acusou discreta alta, de 3,76% para 3,77%, sendo mantida em 3,51% para 2025; em 3,50% para 2026 e 2027.
Igualmente pequena foi a alta da projeção para o PIB deste ano, que subiu de 1,77% para 1,78%, tendo sido mantida em 2% para 2025 (pela 13ª semana consecutiva) o mesmo para 2026 (por 31 semanas) e 2027 (há 33 semanas).
A exemplo do boletim anterior, os prognósticos para a Selic (taxa básica de juros) não se alteraram, permanecendo em 9% ao ano, como há 11 semanas, para este ano; em 8,5% a ano para 2025; mesmo percentual válido para 2026 e 2027.
No plano cambial, a expectativa do mercado financeiro é de que o dólar chegue ao cabo deste ano em R$ 4,93; em R$ 5,00 para 2025, em R$ 5,04 para 2026 e em R$ 5,10 para 2027.
No que toca às contas públicas, a previsão do Focus é de ampliação, de -0,78% do PIB para -0,79% do PIB do déficit, enquanto que para 2025, este foi mantido em -0,60% do PIB, e em -0,50% do PIB para 2026. Para 2027, por sua vez, houve pequena alta do déficit, de -0,29% do PIB para -0,30% do PIB.
Já a dívida líquida do setor público (DLSP) para este ano teve sua projeção 'levemente' reduzida, de 63,74% do PIB a 63,64% do PIB, caindo de 68,65% do PIB para 68,55% do PIB em 2025, mas permanecendo em 70,30% do PIB, no que se refere a 2027. (M.S.)
