Sinal de perda de 'ímpeto' de crescimento, os prognósticos do boletim Focus mostram estabilidade para a balança comercial neste ano, que continuou nos mesmo US$ 80,98 bilhões anteriores (de US$ 76,90 bilhões, um mês antes), o mesmo valendo para 2025, mantido em US$ 72,05 bilhões, e para 2026, quando permaneceu em US$ 77,80 bilhões e para 2027, em US$ 79,80 bilhões.
De modo diverso, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos 'encolheu', de US$ 36,00 bilhões para US$ 35,50 bilhões, queda acentuada em relação há um mês, quando era de US$ 37,20 bilhões.
Para o ano que vem, a 'aposta' do mercado subiu de US$ 36,70 bilhões para US$ 40,00 bilhões, superando os US$ 39,30 bilhões, de quatro semanas atrás.
Mais do que suficiente para cobrir o 'rombo' das transações correntes nacionais, segundo analistas ouvidos pelo BC, o ingresso de investimento direto no país (IDP) deverá chegar a US$ 68,92 bilhões este ano (era de US$ 69,84 bilhões, há quatro semanas), e não mais em US$ 67 bilhões, como previsto anteriormente.
Para o ano que vem, a estimativa de IDP se manteve nos US$ 75,00 bilhões anteriores, ante os US$ 75,65 bilhões projetados há um mês.
Se considerado todo o ano de 2023, o déficit corrente do país somou US$ 28,6 bilhões, bem abaixo dos US$ 48,3 bilhões (2,47% do PIB) registrados em 2022.
Em dezembro último, tal déficit foi de US$ 5,8 bilhões, aquém dos US$ 7,5 bilhões de igual mês de 2022.
O déficit de transações correntes em dezembro de 2023 foi de US$ 5,8 bilhões.
