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Após alternar altas e baixas, IPCA para 2024 cai para 3,76%

Enquanto recuo gradual de inflação se consolida, PIB também avança | Foto: Divulgação

Por Marcello Sigwalt

Depois de 'patinar' em movimento de 'sobe e desce' nas últimas semanas, a projeção do mercado financeiro para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) - indicador oficial de inflação - deste ano dá sinais de que 'engrenou' o viés de baixa, ao recuar de 3,80% para 3,76%, ainda que a previsão para o ano que vem tenha sido mantida nos mesmos 3,51% anteriores, idêntico percentual esperado para 2026 e 2027. Há quatro semanas, a aposta da 'banca' era de que o IPCA fecharia este ano a 3,81%.

As estimativas constam do boletim Focus - consulta semanal do Banco Central às 100 maiores instituições financeiras nacionais - divulgadas excepcionalmente nesta terça-feira (5), por conta da paralisação parcial de servidores da autarquia, em busca de melhores remunerações.

No que se refere aos chamados 'preços administrados', os prognósticos para este ano avançaram de 4,06% para 4,07%, avanço similar ao de 2025 de 3,92% para 3,93%, em contraste com a estabilidade, em 3,50%, para 2026 e 2027.

Em direção oposta, o Focus projetou nova expansão para o Produto Interno Bruto (PIB) para 2024, que passou de 1,75% a 1,77%, enquanto que, para o ano que vem, a projeção, de 2%, se manteve, pela 12ª semana seguida, mesmo percentual para 2026, há 30 semanas, e também de 2%, por 32 semanas, para 2027.

No que toca ao custo do dinheiro, o mercado, fiel ao receituário de 'cautela' do BC, reiterou, como há dez semanas, a estimativa de uma Selic (taxa básica de juros) de 9% ao ano para o final de 2024; de 8,5% ao ano, para 2025, mesmo percentual para 2026 e 2027.

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