País perde Pastore, um de seus mais eminentes economistas

Um dos mais brilhantes economistas do país, da estirpe de um Mário Henrique Simonsen, o ex-presidente do Banco Central (BC) - de1983 a 1985 - Affonso Celso Pastore (84) faleceu, nesta quarta-feira (21), em São Paulo, por complicações decorrentes de uma cirurgia. Ao ingressar na vida pública, em 1966, como assessor do então ministro da Fazenda Delfim Netto, no início do regime militar, Pastore teve papel de destaque nas negociações da dívida externa com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A passagem de Pastore mereceu nota de pesar do BC: "Com rigor analítico, Pastore empreendeu um esforço contínuo de compreensão das raízes de problemas crônicos da nossa economia, como a inflação, o desequilíbrio das finanças públicas e o crescimento econômico".