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Arrecadação bate R$ 280,6 bi em janeiro

Maior resultado (em termos reais) de toda a série histórica, elaborada pela Receita Federal, a arrecadação de janeiro último totalizou R$ 280,636 bilhões, o que corresponde a uma alta real (já descontada a inflação) de 6,67%, no comparativo anual, pois o mesmo mês do ano passado chegou a R$ 251,745 bilhões (em termos nominais). Se considerado o mês de dezembro último, a arrecadação subiu, em termos reais, 20,86%

Levando em conta a mediana de expectativas das instituições do mercado financeiro, consultadas pelo Projeções Broadcast, a previsão era de que a arrecadação de janeiro último não passasse de R$ 277 bilhões, ficando, assim, no intervalo de R$ 261,50 bilhões a R$ 285,663 bilhões.

No que tange à arrecadação do IRRF (Imposto sobre a Renda Retido na Fonte) de rendimentos de capital, o Fisco observou expansão de 24,41%, que totalizou R$ 14,104 bilhões, dos quais R$ 4,1 bilhões referentes à tributação de fundos exclusivos pela B3 (B3SA3).

Já a arrecadação do PIS/Cofins foi alavancada pela volta da tributação da gasolina e do óleo diesel, sem contar pagamentos considerados 'atípicos' de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), determinantes do desempenho positivo do primeiro mês deste ano.

Ao mesmo tempo, por conta das desonerações federais, o montante de renúncia fiscal do governo em janeiro deste ano somou R$ 11,027 bilhões, ainda assim, inferior à registrada em igual mês de 2023, de R$ 12,350 bilhões. Também neste mês, a Receita contabilizou que a desoneração da folha de pagamento implicou uma renúncia da ordem de R$ 700 milhões. (M.S.)

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