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IPCA para 2024 volta a subir para 3,82%; PIB avança 1,68%

Enquanto inflação 'hesita', economia brasileira reage e avança | Foto: Tânia Rêgo - Agência Brasil

Por Marcello Sigwalt

Como uma dança de 'vai e vem' que atesta a volatilidade 'resiliente' dos preços no início do ano, a projeção do IPCA - índice oficial de inflação - para este ano voltou a avançar para 3,82%, depois de haver recuado deste patamar para 3,81%, na semana anterior. Na mesma 'toada', a estimativa para 2025 voltou a subir, de 3,51% para 3,52%, enquanto esta foi mantida em 3,5% para 2026 e 2027.

As informações constam do boletim Focus - consulta semanal do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras nacionais - divulgado nesta quinta-feira (22).

Enquanto a carestia tupiniquim 'patina', o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer em 2024, não mais 1,6%, mas 1,68%. A despeito dessa expansão, permaneceram estáveis as estimativas para os próximos anos, de 2% (pela décima semana seguida); mesmo percentual para 2026 (como há 28 semanas) e para 2027, (por 30 semanas).

No caso da Selic (taxa básica dos juros), não foram verificadas alterações, tendo sido mantidas as projeções para 2024 (9% ao ano), como há oito semanas; em 8,5% ao ano para 2025, 2026 e 2027.

No plano cambial, o mercado financeiro elevou, de R$ 4,92 para R$ 4,93, a expectativa para este ano - após se manter estável por quatro semanas - que permaneceu em R$ 5 para 2025, em R$ 5,04 para o ano seguinte e em R$ 5,10 para 2027.

No que se refere ao resultado primário, o Focus reiterou as estimativas anteriores de déficit primário: de -0,80% do PIB (2024); -0,60% do PIB (2025); -0,50% do PIB (2026) e em -0,30% do PIB (2027).

Em relação às contas públicas, foi ratificada (pela terceira semana consecutiva), a previsão de que a dívida líquida do setor público este ano atinja 63,60% do PIB, mas esta cresceu de 66,25% do PIB para 66,30% do PIB para 2025; mantida em 68,50% do PIB para 2026 e aumentou de 69,81% do PIB para 69,95% do PIB para 2027.

Já a previsão é de que o superávit da balança comercial brasileira este ano avance para US$ 80 bilhões, sendo mantido em US$ 70 bilhões para 2025.

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