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Petrobras e BNDES selam parceria

Petroleira e banco de fomento se unem pela sustentabilidade | Foto: Agência de Notícias da Indústria

Numa decisão estratégica de longo prazo, Petrobras e BNDES anunciaram parceria inédita de estudos conjuntos, visando a estruturação de um fundo de apoio a micro, pequenas e médias empresas de tecnologia e inovação (startups) na área de transição energética.

De acordo com os termos do anúncio - feito pela petroleira nesta quarta-feira (21) - o novo fundo será estrutura na modalidade Corporate Venture Capital (CVC), ou capital de risco corporativo, pelo qual grandes companhias investem em startups, assim definidas como empresas de menor porte, mas com potencial de crescimento, em especial, de base tecnológica.

Desse modo, as corporações assimilam avanços de inovação desenvolvidos por terceiros, que se tornam parceiros.

Em sua primeira fase, o estudo do CVC buscará identificar quais os setores com maior potencial para este tipo de investimento, com foco em temas associados à transição energética e redução de fontes de energia poluentes, como os combustíveis fósseis, em troca de energias limpas, como eólica, solar e biocombustíveis, com alinhamento às estratégias de longo prazo da estatal e do banco de fomento.

Assinada em julho do ano passado, a parceria conjunta do banco e da petroleira - com vigência de quatro anos - é voltada às áreas de óleo e gás, sobretudo pesquisa científica, transição energética e descarbonização e desenvolvimento produtivo e governança. O acordo tem vigência de 4 anos.

Conforme comunicado da Petrobras, o primeiro fundo de CVC da companhia deverá seguir normas estabelecidas pela CVM) a quem caberá fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

Escolhido, por meio de edital público, o gestor do fundo terá independência para as decisões e investimentos. "A tese de investimento abrangerá negócios inovadores relacionados a energias renováveis e de baixo carbono que acelerem o posicionamento da Petrobras na transição energética", acrescentou a estatal.

O plano estratégico da petroleira terá aporte inicial de R$ 500 milhões, que se destinará a investimentos em capital de risco corporativo, com prazo até 2028. (M.S.)

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