Para os 'pequenos', tudo é mais caro. É isso que mostra o levantamento da consultoria Funcional (ex-Prospera), junto a 1 milhão de usuários de planos de saúde, em que o custo do convênio na primeira faixa etária (zero a 18 anos) subiu 43% em 2022 e mais 16% no ano passado. Tal variação chega a ser de três a quatro vezes superior à observada na faixa etária acima de 59 anos, a última considerada pelos planos.
Entre os fatores dessa desproporção de custos, o estudo atribui o aumento no volume de atendimentos para tratamento do espectro autista, que demandaria maior precisão de diagnóstico, a frequente judicialização e investigação a respeito de uma 'onda de fraudes'.