Por: Redação

Esh Capital: Fundo inseguro segurará aplicações por dois anos

Esh Capital | Foto: Reprodução

Hoje (20/02) é o último dia que o investidor do problemático fundo Esh Capital dispõe para resgatar seus investimentos no prazo de D18. De forma inusitada, a partir de amanhã, passa a valer o prazo de D720 (dois anos). Só que o fundo de investimento está envolvido em polêmicas judiciais e teve um dos piores desempenhos no mercado.

Por determinação do seu fundador da gestora, Vladimir Timerman, a partir desta quarta-feira (21), qualquer resgate dos recursos aplicados terá de aguardar dois anos (720 dias), e não mais 18 dias, como anteriormente, para ser feito.

O mercado acredita que apenas um parte dos investidores percebeu a mudança do prazo, já que houve pouca divulgação da medida, além dos comunicados de praxe, enviados por e-mails. O destaque fica para a 'queda livre' de rentabilidade do micro fundo (ESH THETA 18 FIC FIM), que em 12 meses, 'despencou' 62,60%, e seu patrimônio líquido (PL) médio, 'encolheu' de R$ 101,410 milhões para R$ R$ 67.86 milhões, para uma volatilidade de 57,64%.

Somente este mês, a rentabilidade do fundo tombou 33,86%, com desvalorização de 8.911% do CDI. O gestor da Esh tem colecionado polêmicas, desafetos e derrotas em suas tentativas de interferência, por meio de assembleias gerais extraordinárias (age's), na estrutura societária nas empresas da qual participa, caso da Terra Santa e, mais recentemente, na construtora Gafisa, prontamente rechaçadas por parcela majoritária dos acionistas.

Além disso, Timerman passou a atacar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio de suspeitas contra seu colegiado.

 

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