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Bitcoin supera o patamar de US$ 52 mil

Numa reviravolta surpreendente do mercado critpo, sua principal moeda digital, o Bitcoin supera a marca de US$ 52 mil, projetando uma capitalização de US$ 2 trilhões para as criptomoedas, pela primeira vez, desde abril de 2021. Acompanhando tal tendência, o segundo ativo digital mais importante do mercado, o Etheum superou, pela primeira vez, desde maio de 2022, o patamar de US$ 2.800.

Na verdade, a arrancada do Bitcoin, nas últimas semanas, tem sido motivada pelos ETFs (fundos de índice) spot de BTC aprovados nos Estados Unidos, de modo que tais produtos atraíram US$ 3,9 bilhões em entradas líquidas, desde o início de sua negociação, a 11 de janeiro.

Na avaliação do diretor-gerente de pesquisa da provedora de fundos criptos Grayscale, para a Bloomberg, Zach Pandl, "a recente alta dos preços provavelmente reflete fortes entradas líquidas em ETFs de Bitcoin à vista dos EUA".

Outro vetor dessa disparada do Bitcoin, segundo analistas, está associado ao chamado 'halving', que vem a ser a atualização na rede do BTC que corta pela metade a emissão do criptoativo, o que serve como catalisador da alta do ativo digital.

Para o especialista em criptomoedas da Nord Research, Luiz Pedro, "boa parte da alta pré e pós halving é por conta de um fluxo de expectativa do mercado que tenta antecipar o movimento, vendendo após a consumação do evento".

O avanço do Ethereum (ETH), por sua vez, decorreu da 'aposta' de traders na aprovação de um ETF à vista da cripto nos EUA. A expectativa do mercado é de que o produto seja aprovado neste semestre, levando o token a US$ 4 mil.

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