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Após breve parada, IPCA volta a subir; PIB empaca em 1,6%

Enquanto inflação avança neste início do ano, economia estaciona | Foto: Governo de Goiás (divulgação)

Por Marcello Sigwalt

Depois de um breve 'pit stop', a projeção do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação oficial, para este ano do boletim Focus - consulta semanal do Banco Central (BC) às 100 maiores instituições financeiras nacionais - voltou a avançar em terras tupiniquins, passando de 3,81% para 3,82%.

No mesmo ritmo, o indicador inflacionário para 2025 também cresceu, de 3,5% para 3,51%, após ficar 'imexível' por 28 semanas seguidas, enquanto continuaram em 3,5% as estimativas para 2026 (esta, por 32 semanas) e para 2027.

Pelo critério de preços administrados, a 'aposta' do mercado é de que o IPCA para 2024 A estimativa para os preços administrados dentro do IPCA para 2024 foi mantida em 4,09%. Para 2025, a previsão caiu de 3,96% para 3,92%, enquanto a de 2026 recuou de 3,52% para 3,50%, mesmo patamar esperado em 2027.

Diversa da ascensão da carestia, como há duas semanas, a projeção para o PIB em 2024 permaneceu 'empacada' no mesmo 1,6% anterior, assim como permaneceu em 2% à do ano que vem (nona semana seguida), de 2026 (há 27 semanas) e de 2027 (há 29 semanas).

Também continuaram estáveis as projeções da Selic (taxa básica de juros), mantidas em 9% ao ano para 2024 e em 8,5% ao ano para 2025, 2026 e 2027.

Já o câmbio foi mantido em R$ 4,92; em R$ 5 em 2025; em 5,04% para 2026 e em R$ 5,10 para 2027.

O déficit primário para este ano foi mantido em -0,80% do PIB, como também seguiu inalterada, em -0,60% do PIB, a projeção para 2025; em -0,50% do PIB à de 2026 e em -0,30% do PIB, para 2027.

Já a estimativa para a balança comercial brasileira deste ano subiu de US$ 76,90 bilhões para US$ 76,45 bilhões e a de 2025, de US$ 68,90 bilhões para U$ 70,0 bilhões.

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