Por Guilherme Cosenza
Uma das redes de restaurantes mais queridos do público brasileiro, o Grupo Madero, precisou colocar o pé no freio do seu projeto de expansão para 2023, após ter feito uma dívida de aproximadamente R$ 1 bilhão, que segundo o CFO da companhia, Ariel Szwarc. Entretanto, as incertezas econômicas que o setor alimentício vem enfrentando, fará com que a rede fundada e controlado pelo chef Junior Durski, continue seu crescimento com cautela, a fim de evitar novas dívidas.
Com isso, o plano de conseguir chegar 500 lojas até 2026, dificilmente será concretizada até a data estipulada. Com isso, a rede finalizará 2023 com 275 restaurantes, o mesmo número de 2022. Para 2024 a projeção está bem aquém do imaginado antes da dívida, cerca de apenas cinco lojas poderão ser abertas, mas ainda sem previsão, se incluída a abertura de uma unidade na cidade de Maringá, no Paraná que tem previsão para ser aberta em dezembro desse ano, mas poderá ser postergada para o ano que vem, esse número poderá atingir seis unidades em 2024.
Entretanto, os restaurantes Madeiro ampliaram três unidades esse ano, mas não por criar novos restaurantes, mas sim transformar três unidades do restaurante Jeronimo, que faz parte do grupo, em Madero. A iniciativa foi tomada uma vez que as margens de lucro e a fama do Madeiro é superior ao do Jeronimo. Entretanto, a medida cautelosa do grupo é repetida por vários estabelecimentos por conta das quedas de lucro no período da pandemia da covid-19. Com isso, a ideia dos estabelecimentos é antes de expandir, conseguir voltar a ter os lucros de antes da pandemia.
Essa realidade é ainda mais sensível para outras empresas como a SouthRock com a Starbucks. Porém, algumas marcas ainda tentam se manter com ritmo de aceleração de crescimento, embora muitos especialistas esperam números ruins em seus resultados no terceiro trimestre, como o caso da Zamp, concorrente do Grupo Madeiro e detentor das marcas Burguer King e Popeye's no Brasil.
