Bryan Ferry celebra neste 2024 50 anos de carreira solo com uma ampla compilação deste período. Trata-se da coletânea "Retrospective: Selected Recordings 1973-2023", um álbum de 81 faixas que explora toda a profundidade de sua carreira solo, abrangendo 16 álbuns. Já disponível para pré-venda (vinil, CD e edição de luxo com 5 CDs) e pré-save nas plataformas digitais, o calhamaço tem lançamento previsto para 25 de outubro e tem como cartão de visitas o single "She Belongs to Me", uma versão da famosa canção de Bob Dylan, já nas plataformas.
O trabalho destaca a jornada musical única de Ferry, desde versões de músicas do Velvet Underground, Tim Buckley e Amy Winehouse até composições próprias como "Star", seu primeiro single inédito em mais de uma década.
Bryan Ferry ganhou reconhecimento pela primeira vez na década de 1970 como criador, cantor e principal compositor da lendária banda Roxy Music. Sempre inquieto, inspirando-se em arte, cinema, poesia, literatura e amor, ele gravou 24 álbuns ao longo de uma carreira que já dura seis décadas, sempre com espírito vanguardista.
Artista de influência duradoura, Ferry recebeu em 2011 a Ordem do Império Britânico por sua contribuição à música. Em 2012, ele recebeu a honraria nacional francesa de Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres. Em 2014, foi nomeado Doutor Honorário em Música pela Universidade de Newcastle. O Roxy Music foi incluído no Rock and Roll Hall Of Fame em 2019.
"Retrospective: Selected Recordings 1973-2023" reforça sua capacidade de interpretar e reinventar canções de diferentes épocas e estilos, consolidando seu lugar como um dos principais intérpretes da história da música. A versão em CD é dividida em cinco álbuns, representando diferentes eras do artista. O primeiro, "The Best Of Bryan Ferry", apresenta 20 faixas essenciais, incluindo os grandes sucessos "Slave To Love", "The 'In' Crowd" e "Let's Stick Together".
Já "Compositions" examina o período de 1977-2014, mostrando a evolução de sua arte com canções como "Can't Let Go" e "The Only Face", destacando o tema constante do amor e seu preço. "Interpretations" celebra a habilidade de Ferry em reinventar músicas de outros artistas, como "What Goes On" do Velvet Underground.
O volume intitulado "The Bryan Ferry Orchestra" explora o projeto conceitual iniciado com o álbum "The Jazz Age", de 2012, no qual Ferry reimagina suas próprias músicas como se tivessem sido gravadas por uma big band dos anos 1920. Para encerrar em grande estilo, "Rare and Unreleased" reúne lados B, extras, curiosidades e outtakes, incluindo uma regravação de "Mother Of Pearl", do Roxy Music, e "Don't Be Cruel" com os membros originais da banda de Elvis Presley.