Por: Affonso Nunes

Jongo, o resistente pai do samba

O jongo é uma tradição musical originária do povo bantu | Foto: Divulgação

O samba carioca, todos sabem tem pai e este se chama jongo. Não fossem os esforços da comunidade da Serrinha, em Madureira, talvez este ritmo não tivesse alcançado os dias de hoje. Graças ao Grupo Cultural Jongo da Serrinha, que comemora seis décadas neste 2024. O coletivo criado por Vovó Maria Joana e seus filhos, Mestre Darcy do Jongo e Eva Emely Monteiro se apresenta nesta quinta-feira (21), às 19h30, dentro da programação dde 90 anos do Teatro Rival.

Resistência é o nome do meio do grupo que segue com a missão de preservação do ritmo, trabalhando para divulgar e valorizar o gênero, conseguindo transformá-lo numa das mais importantes referências da cultura carioca tanto que é reconhecido pelo Iphan como patrimônio imaterial brasileiro desde 2005.

O jongo tem suas raízes nos saberes, ritos e crenças dos povos africanos, principalmente os de língua bantu, Trazidos da África para o trabalho forçado nas fazendas de café do vale do Paraíba no início do século XVIII. Sua história mistura-se com o crescimento das cidades, dentro das primeiras favelas, junto ao samba.

SERVIÇO

JONGO DA SERRINHA

Teatro Rival (Rua Álvaro Alvim, 33 - Cinelândia)

21/3, às 19h30 | Ingressos entre R$ 39,60 (meia) e R$ 80

 

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