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Um artista em estado de inquietude

Andre decidiu embarcar em carreira solo há 12 anos | Foto: Cintia M/Divulgação

O cantor, compositor e multi-instrumentista Andre L. R. Mendes é um criador inquieto. Lançou álbum este ano, prepara um novo para o próximo e ainda produziu novas canções, gravadas em take único que exploram sua busca por novos caminhos e conexões com suas raízes e história. É assim em "OK hippie", EP que chega com clipes no YouTube para todas as suas faixas. O EP chega às principais plataformas de música.

Artista independente com forte veia autoral, Andre soa como um bardo dos tempos atuais que faz de suas canções artesanais um reflexo de suas visões, esperanças e dilemas, e uma tradução dos nossos tempos em forma de poesia.

Ele deu início à sua carreira nos anos 90 como membro da banda Maria Bacana, lançada pela renomada gravadora RockIt!, de Dado Villa-Lobos. O grupo recebeu o reconhecimento da crítica e foi considerado uma revelação pela revista Bizz em 1997.

Foi apenas em 2011 que Andre decidiu embarcar em sua carreira solo com o lançamento do primeiro álbum, intitulado "Bem-Vindo à Navegação". Demonstrando ser um compositor hiperativo, ele estabeleceu a meta de lançar um álbum por ano, o que seguiu fazendo de 2011 a 2016, quando interrompeu essa sequência por um motivo nobre: o lançamento de um novo disco com a banda Maria Bacana. Os álbuns continuaram em 2018 e de 2020 até este ano, quando lançou "Imperioso Encantamento". O seu próximo álbum já está gravado e tem lançamento programado para 2024.

Em "Ok Hippie", o artista lança uma parceria com seu pai ("Eu Me Lembro Muito Bem"); celebra o seu amor ("Música de Casamento"); faz uma homenagem ao baixista Lelê da sua banda Maria Bacana, que faleceu durante a pandemia com uma versão emocionante de uma música do grupo ("Por Aí") e se inspira no realismo fantástico da literatura latinoamericana para refletir a luta contra a opressão ("Mazé Bassim").

 

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