Nesta sexta-feira (10), às 21h30, o Qualistage será palco de um passeio por uma das mais prolíficas e importantes (além de bem-sucedidas) carreiras da MPB. O cearense Raimundo Fagner comemora 50 anos de carreira, contados a partir do lançamento de seu primeiro disco, "Manera, Fru Fru, Manera: o último Pau de Arara", de 1973. O álbum já era uma carta de intenções do que viria depois e já contava com parcerias dele com Belchior (o clássico "Mucuripe") e com Ronaldo Bastos ("Tambores"), além de "Canteiros", o poema de Cecília Meireles musicado pelo bardo de Orós e que até hoje é um de seus maiores sucessos.
Com um álbum de estreia que chamou a atenção do Brasil, Fagner tornou-se um dos expoentes da chamada Turma do Ceará (que incluía nomes como Belchior e Ednardo) e construiu uma carreira sólida na MPB, que abrange outros gêneros, mas sempre deixa evidentes suas raízes nordestinas.
Raimundo Fagner Candido Lopes iniciou sua carreira ainda pequeno. Aos seis anos de idade, no dia das mães, ganhou o prêmio de melhor intérprete pela música "Mãezinha Querida", na Ceará Rádio Clube. Na adolescência, integrou alguns grupos vocais e começou a compor suas próprias canções. Em 1968, aos 19 anos, participou do IV Festival de Música Popular do Ceará, interpretando a canção "Nada Sou" e foi premiado como Melhor Intérprete do Festival.
Nesta noite de celebração, o artista cearense promete emocionar o público com canções que abaracam todas as fases de sua caminhada musical como a vibrante "Coração Alado"; sua pungente releitura para "As Rosas Não Falam", o clássico de Cartola; os poemas musicados de Florbela Espanca; e, por que não, o lado seresteiro destacado no surpreendente álbum "Serenata", lançado em 2020 em plena pandemia. Um recital para cantar e encantar.
Com décadas de sucessos e canções que marcaram gerações, Fagner é sinônimo de talento e paixão pela música.
SERVIÇO
FAGNER - 50 ANOS
Qualistage (Av. Ayrton Senna, 3000 - Barra da Tijuca)
10/11, às 21h30
Ingressos a partir de R$ 140
