Por:

Mulheres na cultura popular

Elas cantam, tocam, dançam e fazem a cultura popular acontecer no coração turístico e boêmio do Rio. É o projeto Sambada de Mulher, que traz a roda de coco, o jongo, o maracatu, o tambor de crioula, a roda de maracás para a cena carioca, dando visibilidade ao protagonismo feminino nessas manifestações.

Idealizado pelo Grupo Zanzar, que há 10 anos ocupa os Arcos da Lapa com a roda de coco, na última quinta-feira de cada mês, o projeto realiza um intercâmbio com outros coletivos de mulheres.

O Sambada de Mulher conecta o Zanzar com mais cinco grupos, dos quais três já passaram pelos Arcos da Lapa: as Brincantes da Pedra Branca, que trouxeram cocos autorais feitos na Zona Oeste; o grupo Jonga da Lapa e As mulheres da Aldeia Maraka'nã, com a roda de maracás, puxada pelas indígenas.

Neste mês de setembro os encontros continuam com As Três Marias que trazem a Roda de Tambor de Crioula . A roda começa às 20h, aberta a quem quiser participar, é só chegar. No mês de outubro (20), às 16h, o Sambada de Mulher se desloca para a Lona Cultural da Maré, no Cortejo de Maracatu, numa dobradinha dos grupos Zanzar e Baque de Mulher, que voltam a se encontrar em novembro nos Arcos da Lapa.

"No intercâmbio de linguagem dos diversos brinquedos a acontecer nas rodas, vamos firmar espaço de visibilidade da cultura popular, fortalecendo as mulheres das comunidades do brincar, como protagonistas de suas práticas, no contexto carioca" destaca Laís Bernardes, coordenadora artística e fundadora do Grupo Zanzar.

SERVIÇO

TRÊS MARIAS - RODA DE TAMBOR DE CRIOULA

Arcos da Lapa

28/9, a partir das 20h

Entrada franca