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Viagem por um clã musical

Chega às plataformas digitais nesta sexta-feira (22) o álbum digital "Gonzaga", registro de apresentação ao vivo do show que o cantor e compositor Daniel Gonzaga realizou em 2015, no Circo Crescer e Viver. O projeto, até então inédito, estreia neste sábado no canal de Youtube da gravadora Biscoito Fino, no formato de vídeo álbum.

O título do proejto entrega o conteúdo: um apanhado da rica trajetória musical da família do artista, desde as composições de Daniel, como "#40", "Luz" e "Janela" (em parceria com Kiko Furtado), além de clássicos do pai, Gonzaguinha, e do avô, Luiz Gonzaga. O local do show, o Circo Crescer e Viver, nos arredores da Praça Onze, é um cenário de grande carga afetiva para o músico, que compõe trilhas sonoras para o Circo desde 1999.

O show, realziado em 23 de julho de 2015, teve as participações especiais de Paulinho da Viola e do violonista João Rabello em "O que é o que é", unindo pai e filho em um dos maiores clássicos da MPB. Nanan Gonzaga, irmã de Daniel, divide os vocais em "Espere por mim, morena", outra canção fundamental do repertório de Gonzaguinha. Na versão para "Festa", Daniel Gonzaga convida Marcos Trança.

Com 16 faixas, "Gonzaga" traz ainda as aturais de Daniel "Nascimento", "#35" e "Xote Relativo", além "Pé de Serra" (Luiz Gonzaga) "A Vida do Viajante" (Hervê Cordovil e Luiz Gonzaga), "Riacho do Navio" (Zé Dantas e Luiz Gonzaga), "João do Amor Divino" (Gonzaguinha), "A Morte do Vaqueiro" (Luiz Gonzaga e Nelson Barbalho), "A Volta da Asa Branca" (ZéDantas e Luiz Gonzaga), "Da Vida" (Gonzaguinha) e "Roendo Unha" (Luiz Gonzaga e Luiz Ramalho).

Cantor e compositor, com sete discos e um DVD lançados e atualmente vivendo em Portugal, Daniel Gonzaga se define como "um artista inquieto", capaz de flertar com vários estilos e tendências musicais: do forró pé de serra ao samba de enredo; da MPB ao pop. Integra a ala de compositores da GRES Estácio de Sá (teve um samba seu cantado na avenida) e já compôs dezenas de trilhas sonoras para o teatro e para o cinema.

Sempre se reinventando, Daniel Gonzaga une a poesia ácida e engajada de Gonzaguinha aos baiões clássicos do mestre Luiz Gonzaga, uma mistura de influências repleta de brasilidade.

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