Hollywood é logo ali... Academia Brasileira de Cinema escolhe nesta segunda o representante do país para brigar por mais um Oscar
'O Agente Secreto" desponta como favorito em disputa que inclui 'Baby', 'Kasa Branca', 'Manas', 'Oeste Outra Vez' e 'O Último Azul'
Estima-se que até segunda-feira (15), quando a Academia Brasileira de Cinema fará o anuncio do longa-metragem escolhido para representar o país na disputa por uma vaga na corrida pelo Oscar de 2026, um total de 50 nações já terão definidos seus eleitos para a apreciação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
Até o fechamento desta edição, 42 pátrias se apresentaram para o certame hollywoodiano, num coletivo de produções das quais duas estão com mais visibilidade: o norueguês "Sentimental Value", de Joachim Trier, e o tunisiano "The Voice of Hind Rajab", de Kaouther Ben Hania.
Em comum, esses dramas têm o fato de terem saído vencedores na categoria Grande Prêmio do Júri em dois dos maiores festivais do mundo. O primeiro brilhou em Cannes, narrando a crise de uma atriz de teatro com seu pai cineasta; o segundo comoveu Veneza, recriado o calvário de uma menina palestina. Seis produções com o Brasil no DNA estão em fase de análise para ver qual há de integrar essa geopolítica de imagens e, possivelmente, buscar nossa segunda estatueta dourada. A primeira foi conquistada este ano, por Walter Salles, com seu "Ainda Estou Aqui", hoje no ar no Globoplay. A fornada que está no páreo inclui "Baby", de Marcelo Caetano; "Kasa Branca", de Luciano Vidigal; "Manas", de Marianna Brennand; "O Último Azul", de Gabriel Mascaro; "Oeste Outra Vez", de Erico Rassi; e "O Agente Secreto", de Kleber Mendonça Filho, que abre o Festival de Brasília esta noite.
