Estação Truffaut

Salas de Botafogo e da Gávea do maior grupo exibidor de filmes autorais do Rio se debruçam sobre o legado do realizador de 'Os Incompreendidos' para repensar o lirismo de sua obra

Por Rodrigo Fonseca - Especial para o Correio da Manhã

François Truffaut


Está aberta a temporada da saudade em torno de um nome que, em tela grande, transformou-se em sinônimo de lirismo: François Truffaut (1932-1984). Desta quarta-feira até o próximo dia 17, as salas do Estação NET Botafogo e do Estação NET Gávea estarão a serviço da nostalgia, na redescoberta da obra de um realizador que alfabetizou o cinema moderno com a gramática do benquerer, sem deixar de lado o medo, a devoção a Hitchcock e olhar distópico para o porvir.

É "Os Incompreendidos" - cult que lhe deu o prêmio de Melhor Direção no Festival de Cannes de 1959 e vendeu 4.092.970 entradas só na França - quem inaugura a retrospectiva na noite desta quarta-feira, às 20h30, no complexo exibidor da Voluntários da Pátria nº 88.