Furtadices

Plataformas passam em revista o legado de Jorge Furtado, pilar do roteiro no cinema e na TV, consagrado mundialmente com o curta 'Ilha das Flores'

Por Rodrigo Fonseca | Especial para o Correio da Manhã

Jorge Furtado estreou na direção em 1984

Previsto para chegar feito arrasa-quarteirão neste Natal, "O Auto da Compadecida 2" traz entre os colaboradores de seu (divertidíssimo) roteiro um cineasta gaúcho que, há 40 anos, é citado entre as grifes mais finas (e mais infalíveis) da dramaturgia nacional, na telona e na TV: Jorge Furtado. Aos 65 anos, comemorando quatro décadas cravadas de carreira em 2024, ele acaba de abrilhantar o Festival do Rio com um longa-metragem novo, ainda inédito em circuito: "Virginia E Adelaide", codirigido por Yasmin Thainá. Antes, no primeiro semestre, ele assinou o script de uma ousada releitura da prosa de Guimarães Rosa: "Grande Sertão". Dirigido por Guel Arraes, essa releitura em forma de distopia de um marco da literatura em língua portuguesa hoje se encontra no menu do Globoplay, que funciona como uma espécie de retrospectiva digital da trajetória do realizador, com direito ao curta-metragem que fez sua fama mundo afora depois de conquistar o Urso de Prata da Berlinale de 1990: "Ilha das Flores". Continua na página seguinte