Por: Rodrigo Fonseca | Especial para o Correio da Manhã

Show do milhão nas telonas

Amparado no carisma de Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, 'Minha Irmã e Eu' foi o filme mais visto pelos brasileiros no primeiro trimestre | Foto: Divulgação

Enquanto as arreias de "Duna - Parte II" se espalham pelo mundo, consgrando a sci-fi de Denis Villeneuve como o maior fenômeno popular de 2024 planeta adentro, com cerca de US$ 600 milhões de receita, o cinema brasileiro entra no mês de abril com a certeza de ter desfrutado do melhor primeiro trimestre desde a pandemia. O que não lhe faltou foi casa cheia... e nas mais variadas frentes de gênero - da neochanchada ao filme de fantasia. Rolou até blockbuster com B maiúsculo: "Minha Irmã e Eu", de Suzana Garcia, com 2 milhões de pagantes, segundo o portal Filme B, que analisa o mercado.

A maior receita de 2023, o aclamado "Nosso Sonho - A História de Claudinho e Buchecha" foi líder de arrecadação com meio milhão de espectadores. Num esgar de sorrisos as cifras são outas. Mesmo franquias outrora milionários provaram sua infalibilidade, como "Nosso Lar" e "Os Farofeiros", que hoje disputam o segundo lugar, mas podem ter fôlego para mais.

Numa avaliação geral, os últimos três meses registraram a maior marca nacional de venda de ingressos nesta década, reafirmando a star quality de estrelas já consagradas (Ingrid Guimarães, Maurício Manfrini, Renato Prieto). Até a cena infantil se gitou com "Príncipe Lu e a Lenda do Dragão".

Essa mesma plateia pode se multiplicar sob o expoente do milhão com "Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa", no rastro do que os filmes live-action da Turma da Mônica renderam, em 2019 e 2021. Isaac Amendoim assume o papel central.

Nas próximas semanas, "Férias Trocadas" - com Edmilson Filho, Carol Castro e Aline Campos - pode bombar também e inflar as poltronas de pagantes, assim como "Evidências de Amor", com Fábio Porchat e Sandy revivendo nódoas afetivas ao som do hit de Chitãozinho e Chororó. A aposta em torno do ótimo trailer de "Aumenta Que É Rock'n'Roll", sobre a extinta Rádio Fluminense FM, a Maldita, pode dar a exibdores mais um acerto.

Espera-se (e muito) que "Mallandro: O Errado Que Deu Certo", agendado para maio, abra a porta dos desesperados por milhões e devolva ao nosso cinema o gostinho de destronar Hollwyood, à força do carisma de Sérgio Mallandro.

 

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