Por Cláudia Chaves
Especial para o Correio da Manhã
OBrasil, como um forte traço de cultura, possui premiações de todos os jeitos. Medalhas, títulos, festivais, comendas, concursos, eleições. No entanto, poucos prêmios são capazes de escolher os talentosos, ter um grupo de efetivos conhecedores e experts como o Prêmio Shell de Teatro.
Além disso, o Shell - como é tratado - tem ao longo de seus 34 anos a capacidade de acompanhar as mudanças da cena artística, contemplar a diversidade e mais homenagear os grandes. Na política do premiar o passado e o presente, mas com olho no futuro, a premiação chega à 34ª edição em 2024 com várias novidades no regulamento.
A primeira delas é a criação da categoria Destaque Nacional, que premiará espetáculos de todo o Brasil. Um júri foi selecionado especialmente para esta seleção, trazendo nomes do Paraná, Bahia, Ceará e Minas Gerais: Giovana Soar (atriz, diretora, tradutora e curadora), Marcio Meirelles (encenador, dramaturgo e gestor cultural), Dane de Jade (atriz, pesquisadora e gestora cultural) e Guilherme Diniz (pesquisador, crítico cultural e professor).
Para concorrer na categoria Destaque Nacional, será necessário se inscrever no período de 15 de setembro a 15 de novembro. Os espetáculos devem ter realizado um mínimo de seis apresentações públicas, entre 1º de janeiro 31 de outubro de 2023. Não serão elegíveis espetáculos montados exclusivamente para o formato virtual.
A produção dos espetáculos postulantes deverá preencher o formulário e enviar um vídeo com o registro integral do espetáculo. Só podem participar grupos e/ou profissionais estabelecidos com no mínimo três anos de atuação comprovada. Mais detalhes no link www.shell.com.br/sociedade-e-meio-ambiente/premio-shell-de-teatro/regulamento.html
O Prêmio Shell de Teatro se tornou uma das grandes referências do teatro brasileiro nas últimas três décadas. É possível contar a história da cena teatral do Rio e de São Paulo ao longo das suas 33 premiações, com seus artistas indicados, os espetáculos consagrados e os homenageados de cada ano. Mais do que isso, entender que existem grupos, diferenças, novos artistas, autores nacionais, um esforço da classe em manter o teatro vivo e atuante.
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