"Oreencontro de Reidy com sua obra e pensamento nos devolve ao centro da discussão sobre os valores fundamentais da arquitetura e do urbanismo em nosso país. E mais especificamente sobre a organização espacial da cidade do Rio de Janeiro; a adequação dos investimentos públicos em obras de caráter social; a qualidade de ensino em nossas universidades; a integração das artes; a atuação dos orgãos de representação da categoria profissional; enfim, acerca das múltiplas questões pertinentes à atividade do arquiteto, que teve em Reidy um exemplo completo". Alfredo Brito, arquiteto e criador do curso de Arquitetura da PUC,1985
"Além de obras no acervo Chateaubriand, exposições ali realizadas, fui responsável pela idealização e coordenação do projeto galpão das artes no final dos anos 80 e depois, curador de educação entre 2013 e 2021, onde procurei dar ênfase ao projeto educacional enquanto projeto de ação sócio educativa, priorizando populacoes carentes, trazendo para o museu públicos até então excluídos dessa instituicao. No galpão das artes tínhamos média de 800 alunos por mês mais o público dos eventos, que eram muitíssimo. No educativo do MAM de 2013 a 2020 atendemos mais de 60000 pessoas de todas as faixas etárias", Luiz Pizzaro, artista plástico e arte-educador
"O MAM foi muito importante na minha formação: quando nem sonhava em trabalhar lá, acompanhei a visita tátil - para deficientes visuais - à exposição Camille Claudel (1998), como integrante do núcleo de pesquisa da Retrospectiva Franz Weissmann (CCBB/MAM). Uma década depois, respondendo pelo trabalho de preservação de sua memória institucional, que terminaria por alçar seu CPDoc à uma curadoria, e restituir à população carioca, em imagens e textos, capítulos inteiros da História da Arte no Rio de Janeiro, permitindo inúmeras iniciativas futuras de caráter retrospectivo - como a celebração do cinquentenário do Neoconcretismo - era a hora de mostrar que é possível fazer História da Arte a partir dos arquivos museais. E ir além". Rosana Pereira de Freitas
"Ei vi o MAM nascer. O. grande músico Moacyr Santos, levava a mim e a sua filha, para tomarmos banho de mar por ali. O MAM foi o primeiro grande museu que frequentei sempre como um espaço no qual as coisas acontecem. Lá me "vesti" no parangolé de Oiticica; brinquei de som no Domingo da Criação; assisti a shows memoráveis de Bethania e Milton; vi todos os grandes filmes na Cinemateca; organizei eventos corporativos; fui a festas incríveis; me fartei na comida do Lapeyre. Mas o melhor foi, durante o vestibular, ir lá jogar mímica, truco ou só ficar olhando o mar em um grupo capitaneado pelo meu querido Tim Lopes. O MAM é a experiência que nos define." Claudia Chaves, jornalista e doutora em Letras.
"Museus surgiram com a Revolução Francesa. O MAM-RJ surgiu do desejo de um país novo, moderno, pensante, ousado, transformador, sem fronteiras em seu caminhar através das artes visuais e do cinema. Para mim o MAM foi tudo isso e mais um pouco. Se incrustou no relevo da cidade e ficou." Hernani Heffner, gerente da Cinemateca do MAM
"Tive oportunidade de colaborar com o MAM em um dos momentos difíceis de sua história. Para mim foi uma oportunidade de grande recompensa psicológica. O MAM é uma instituição fundamental na vida e na história cultural da cidade do Rio de Janeiro. Suas aflições refletem as aflições da cidade e de suas elites. Que a festa de aniversário represente um ponto de inflexão no curso de dificuldades que enfrentam. Boa sorte e sucesso para o MAM e para a cidade que o hospeda" Helio Portocarrero, ex-diretor do MAM.