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ArcelorMittal terá que parar de fazer teste do 'bafômetro'

Pela decisão do juiz da Vara do Trabalho de Barra Mansa, divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, a empresa está proibida de adotar tal prática. | Foto: Banco de Imagens Arcelormittal

As unidades da ArcelorMittal de Barra Mansa e de Resende não pode mais manter os testes para detectar o uso de álcool ou outras substâncias pelos funcionários na entrada do trabalho. Pela decisão do juiz da Vara do Trabalho de Barra Mansa, Felipe Vianna Rossi de Araújo, divulgada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, a empresa está proibida de adotar tal prática.

O juiz considerou, em sua decisão, que os testes violam a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, que têm os direitos constitucionalmente assegurados. Ainda segundo a decisão judicial, o procedimento da empresa expôs os trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, "não havendo a mínima possibilidade deste juízo chancelar a conduta abusiva da empresa.

Além disso, a empresa foi condenada a um dano moral coletivo de 1 milhão de reais, cuja destinação será futuramente trazida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). A decisão tem de ser cumprida até o dia 15 de abril, conforme estabelecido pelo juiz. O sindicato, nesse processo, atua como assistente do MPT, autor da ação.

Uma das líderes no mercado global de aço, a ArcelorMittal tem um programa de combate ao uso de drogas. Em nota, a empresa informa que não comenta processos em andamento e reitera seu compromisso com a segurança, classificando-a como "um valor inegociável para a companhia e responsabilidade de todos".

 

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