Lanna Silveira*
Diversas ruas do bairro Roma, em Volta Redonda, apresentam problemas de asfaltamento que causam transtornos aos moradores. Entre buracos, rachaduras e falta de limpeza, a população alega que já informou a Prefeitura sobre o estado do bairro em mais de uma ocasião; reformas teriam sido prometidas pela Secretaria de Infraestrutura (SMI) que, até o momento, ainda não atendeu às demandas do local.
Uma das vias que apresenta problemas é a Estrada Getulândia. Além de possuir erosões, fissuras e rachaduras em toda a sua extensão, existe um grande buraco exatamente no meio da rua, que se tornou um obstáculo para motoristas e pedestres. A situação se agrava nos períodos de chuva intensa, já que o único bueiro da rua está obstruído por lama, impedindo que a água seja escoada - isso gera alagamentos na avenida, acúmulo de água nos buracos e facilita a formação de barro e sujeira.
Segundo o relato do líder comunitário Denis Matos, o buraco central da estrada já está aberto há mais de seis meses. Ao falar sobre as dificuldades que as irregularidades causam na comunidade, ele relembra que uma moradora escorregou e caiu na estrada recentemente devido ao excesso de barro acumulado pelas chuvas. Denis alega que entrou em contato com a SMI na segunda-feira (1) para solicitar serviços de reforma na área e que a secretaria garantiu que medidas seriam tomadas. Até o fechamento desta edição, não houve atuação das equipes da SMI no trecho.
Esse cenário também se reflete em outras ruas do Roma. Locais próximos à Estrada Getulândia, como as Ruas 7, 8, 9, 11 e 14 apresentam grandes faixas de solo deteriorado e calçadas destruídas, além dos habituais buracos que comprometem o trânsito no local e forçam motoristas a dirigir com cautela para não danificar seus veículos. Moradores da área também criticam outros pontos do bairro, como a avenida principal, que possui fissuras profundas e grandes.
Para a comunidade, as péssimas condições de asfaltamento já se tornaram permanentes no Roma, e o sentimento geral é de que o local é negligenciado pelo poder público. "O bairro está crescendo e a sensação é de que estamos abandonados. Só decidem fazer alguma reforma aqui quando é do interesse deles", comenta uma moradora, que preferiu não se identificar.
O Correio Sul Fluminense entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura de Volta Redonda para questionar sobre a falta de atuação no bairro e se existem planos para uma reforma extensa na área. Não houve retorno até o fechamento dessa edição.
Estagiária*
