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Beira-Rio: Moradores de Volta Redonda estão insatisfeitos

Pedestres e ciclistas estão reclamando da situação atual da Beira-Rio | Foto: Ana Luiza Rossi/CSF

Arthur Ramos*

A Avenida Almirante Adalberto de Barros Nunes, mais conhecida como Beira-Rio, tem sido motivo de insatisfação para quem trafega por lá diariamente. O motivo? Pracinhas, quadras e bancos estão necessitando, novamente, de manutenções. Com os buracos na via, fica até perigo para quem costuma caminhar pela localidade. E com o período de chuvas, o mato está consideravelmente alto e não tem recebido o cuidado necessário, com a frequência necessária.

Marta Lima, moradora da Vila Mury, comentou que utiliza a Beira-Rio constantemente para correr, mas esse descaso atual está a fazendo procurar novos locais para a atividade.

- Eu fico desanimada de correr por ali, as vezes a gente quer descansar um pouco, mas demora para encontrar um banco que esteja em um estado aceitável, fora o medo de encontrar algum animal estranho no meio do mato alto - explicou Marta.

Claudio Gomes, morador do Siderlândia, analisou que além de todos os problemas existentes para quem gostaria de utilizar essas áreas na Beira-Rio, existe também uma questão estética envolvida: "É um trecho bastante extenso, fica muito complicado para quem vem de fora da cidade, e até mesmo os moradores de Volta Redonda, passarem de carro ou a pé por um trecho tão grande e observar diversos locais necessitando de reformas urgentes e um mato extremamente alto".

Ciclovia

Evandro Gonçalves, morador do Retiro, tem o costume de andar de bicicleta na ciclovia da Beira-Rio, porém, a falta de cuidado da prefeitura tem o desanimado cada vez mais.

- A ciclovia está toda esburacada, com a pintura desgastada e cheia de folhas das árvores, sempre existe o receio de acontecer algum acidente por causa dessas questões, como a roda da bicicleta agarrar em algum mato ou perder o equilíbrio devido aos diversos buracos espalhados por ela - comentou o ciclista.

O Jornal Correio Sul Fluminense entrou em contato com a prefeitura de Volta Redonda, questionando se existem planos para solucionar os problemas de mato alto e das obras abandonadas, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.

Estagiário*

 

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