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Saúde de Resende é alvo de reclamações da população

Inscrições para projeto devem ser feitas pela internet | Foto: Arquivo PMR

Os moradores de Resende estão prestando queixas sobre o atendimento em hospitais públicos do município. Entre as reclamações, estão a demora no tempo de espera, falta de exames para diagnóstico de doenças e problemas no tratamento aos pacientes.

Uma moradora, que preferiu não se identificar, relata que precisou levar seu filho ao Hospital de Emergência para fazer o exame de H1N1, após ser diagnosticado com pneumonia. Segundo a mãe, era necessário que o resultado saísse no mesmo dia, ou no dia seguinte, para que o tratamento se iniciasse imediatamente, evitando a piora do quadro.

A moradora tentou realizar o exame duas vezes - na primeira, foi informado que não poderiam realizá-lo naquele dia devido ao horário, enquanto na segunda o exame foi negado pela criança ter mais de cinco anos de idade. "Crianças com menos de 5 anos tem direito a fazer o exame e receber o tratamento enquanto as de seis em diante não tem direito. Que absurdo é esse?", questiona a mãe.

O Hospital da Criança também é alvo de reclamações. Responsáveis alegam que o espaço demora para atender pacientes, que há falta de pedidos de exames para determinar diagnóstico e que os profissionais da saúde tratam os moradores com descaso. As condições do hospital estariam levando pacientes a optar pelo atendimento em outros hospitais. "Parei de levar no hospital da criança porque a sensação é que estamos incomodando", disse a mãe de uma criança.

Outra moradora, que se manteve anônima, fez críticas ao atendimento do CAPS (O Centro de Atenção Psicossocial) da cidade. Segundo ela, um parente que apresenta quadros clínicos de esquizofrenia, depressão e bipolaridade não tem acesso a uma medicação essencial para seu tratamento há mais de seis meses. Ela alega que o Caps não realiza mais a aplicação por não possuir condução para ir até o paciente.

A moradora ainda aponta que teve dificuldades para iniciar o tratamento do irmão. "Fui no Cras do Toyota e enviaram para outro Cras. De lá, empurram para posto de saúde. Como ele vai tomar o medicamento sem auxílio se é agressivo e não aceita?", aponta.

A Prefeitura de Resende esclarece que não recebeu denúncias sobre esses tipos de caso na saúde pública da cidade, dizendo ainda que não há registros de falta de exames nessas unidades. Em relação à restrição de idade para a realização do exame de H1N1, a Prefeitura explica que os hospitais seguem o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.

 

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