Sônia Paes
Nas cidades onde os prefeitos não podem disputar a reeleição por estarem no segundo mandato, as baixas nas secretarias municipais vão ocorrer devido as disputas pela sucessão municipal. Em Barra Mansa, o prefeito Rodrigo Drable, do Solidariedade, apoiará o secretário de Governo, Luiz Furlani, que deixou sua cadeira na Câmara Municipal, em janeiro do ano passado, e agora fará o caminho inverso. Furlani é pré-candidato à prefeitura pelo PL, e vem com os apoios, além de Rodrigo, é claro, do governador Cláudio Castro e do ex-presidente Jair Bolsonaro, ambos do Partido Liberal.
Na cidade vizinha, Resende, o prefeito Diogo Balieiro, do PL, perderá o seu secretário de Saúde Jayme Neto, que vem como pré-candidato à prefeitura. Se a tradição do município das Agulhas Negras tiver continuidade, Jayme será o quarto prefeito que exerce medicina. Balieiro é médico, assim como seu antecessor José Rechuan. Eduardo Meohas, que comandou o município de 2001 a 2004, também é médico.
O prefeito de Angra dos Reis, Fernando Jordão, do PL, aposta as suas fichas no secretário de Governo, Claudio Ferreti. Jordão terá ainda na outra ponta da disputa o seu ex-secretário de Governo, Venissius Barbosa, pré-candidato à prefeitura pelo União Brasil. Atualmente, a dupla é inimiga política.
Em Barra do Piraí, o prefeito Mário Esteves ainda não definiu o nome que apoiará.
Em Porto Real, Alexandre Serfiotis, é pré-candidato à reeleição, assim como o prefeito de Volta Redonda, Antonio Francisco Neto. Em Rio Claro, Babton da Silva Biondi, vem para a reeleição. Luciano Vidal, de Paraty, é outro que tentará a reeleição.
Em Piraí o atual prefeito Dr. Ricardo Passos também já anunciou a sua pré-candidatura à reeleição.
As cartas nas regiões do Médio Paraíba e da Costa Verde estão praticamente na mesa para as eleições de outubro.
