A Secretaria de Saúde de Angra dos Reis reforçou as vistorias feitas pelos agentes de endemias para identificar e eliminar focos do mosquito transmissor da dengue. Somente nos dois primeiros meses de 2024, foram 47 mil visitas a imóveis e domicílios em todos os bairros da cidade, com 500 notificações e 25 multas aplicadas.
Em paralelo, o Disque Denúncia registrou um total de 111 queixas relacionadas à dengue, o equivalente a 60% de todas as reclamações recebidas. Foram 29 em janeiro e 82 em fevereiro. No mesmo período do ano passado, houve apenas um registro no Disque Denúncia sobre dengue.
A maioria das reclamações feitas no primeiro bimestre de 2024 indicou locais com possíveis focos do Aedes aegypti, como piscinas sujas ou sem tratamento, caixas d'água destampadas, terrenos abandonados, mato alto, lixo acumulado, pratos de vasos de plantas e outros lugares com água parada.
- Junto com o trabalho realizado pela Prefeitura, é muito importante que a população participe de forma ativa no combate ao Aedes aegypti. Aqui em Angra, 86% dos focos do mosquito estão nas residências. Por isso, é necessário que os moradores separem 10 minutos por semana para acabar com os criadouros. Cuidar da própria casa ajuda a salvar vidas - alerta o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Ramos.
Quando os agentes identificam focos do mosquito em uma visita, o dono do imóvel é notificado. Se o problema evidenciado não for solucionado até 48 horas, será multado. No caso de casas fechadas, abandonadas ou quando não se consegue contato com o proprietário, os agentes acionam o cadastro imobiliário para localizar o responsável. Se um endereço estiver disponível, é enviada uma carta informando as pendências e o prazo de 48 horas para regularizá-las.
