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Mãe critica direção de escola em VR

Colégio Estadual Barão de Mauá | Foto: Divulgação

Kelly Cristina da Silva, mãe de um jovem de 19 anos e com deficiência física, afirmou que foi impedida pela diretoria do Colégio Estadual Barão de Mauá, em Volta Redonda, de realizar a matrícula do filho. Segundo ela, a direção da escola alegou que a idade do filho não se enquadrava no período que ela requisitou a matrícula.

Kelly buscou a vaga para Weslley por meio do sistema Matrícula Fácil, plataforma de inscrição do Seeduc-RJ (Secretaria Estadual de Educação). A indicação foi para aulas matutinas devido às condições físicas e de saúde do jovem, que possui o diagnóstico de mielomeningocele na coluna, além do tratamento de hemodiálise que o jovem realiza três vezes por semana.

"Fui orientada pela escola a realizar novamente a matrícula porque a primeira vaga já tinha expirado. E que se eu conseguisse outra vaga, era para retornar. Fui na Matrícula Fácil, consegui a vaga integral e peguei um laudo [médico] na clínica para comprovar que ele faz hemodiálise", disse a mãe.

Mesmo diante das explicações sobre as necessidades especiais de Weslley e com a comprovação médica, ela diz que enfrentou resistência da direção do colégio, que sugeriu que o jovem concluísse o ensino médio pelo Encceja. Kelly entrou então em contato com o Conselho Municipal de Juventude (CMJ) de Volta Redonda. Em um ofício de denúncia, Lucas Almeida, conselheiro da juventude e membro da comissão de educação, formalizou a reclamação contra a escola.

A Seeduc-RJ esclareceu que o aluno conseguiu a vaga para o Ensino Médio durante a 1ª fase da matrícula, mas não efetivou o processo por falta de laudo médico.

 

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