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FGV: Estudo detalha energia nuclear

FGV | Foto: Reprodução

Estima-se que o Brasil possui 277 mil toneladas de reservas de urânio, o que equivale a aproximadamente 5% das reservas mundiais. A expectativa é que o mundo demande cerca de 109 mil toneladas de urânio para 2035. Esses dados foram apresentados em reunião realizada anteontem durante um evento na sede da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, reunindo representantes do setor.

"Esses dados são a chancela da FGV, uma instituição técnica, respeitada e especializada. Temos agora um documento que comprova a importância do investimento no setor nuclear e do reflexo para a economia. Os efeitos são em todo o país, mas o epicentro é o Rio de Janeiro, estado onde estão localizadas as usinas nucleares", explica o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo Leite.

Ainda de acordo com o estudo, a "energia nuclear é uma das formas de geração de energia mais limpas, emitindo apenas 0,01% de gases do efeito estufa, ficando na mesma posição da energia eólica offshore - ou seja, gerada a partir do vento em parques localizados dentro do mar - perdendo apenas para a onshore - que tem instalação em terra".

-O que a gente procurou ressaltar no estudo é que a energia nuclear é uma das menos poluentes. Dessa forma, tem um papel fundamental na transição energética. O papel da FGV é prover informações para esclarecer o quanto de impacto têm determinadas atividades econômicas e mostrar os potenciais existentes - conta o superintendente de pesquisa da FGV Energia, Marcio Lago Couto.

O estudo foi feito em parceria com a Eletronuclear e a Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan).

 

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