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Reaberta a pesca da sardinha em Angra

Sardinha-verdadeira | Foto: Divulgação

Terminou na quarta-feira, dia 28, o período de defeso da sardinha-verdadeira (Sardinella brasiliensis) no território da costa brasileira correspondido entre o estado do Rio de Janeiro e o de Santa Catarina. Com a reabertura da captura, Angra retoma sua produção do pescado. O município é um dos maiores produtores de sardinha do Brasil e o maior do estado do Rio de Janeiro. No ano passado, a média da produção em Angra ficou em torno de 200 toneladas de sardinha por mês.

O defeso compreendeu o período de 1º de outubro de 2023 a 28 de fevereiro de 2024. A medida tem como objetivo possibilitar que a espécie passe por sua fase de reprodução e crescimento pleno. O instrumento legal que garante o período estabelecido é a Instrução Normativa nº 18, de 10 de junho de 2020, criada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secretaria de Aquicultura e Pesca. O defeso da espécie se aplica somente para embarcações de cerco (traineira).

- O período de defeso garante o futuro da espécie e, consequentemente, sua reprodução. Nesses cinco meses as sardinhas se reproduziram e alcançaram o tamanho ideal para a captura saudável e legal - comentou Wagner Junqueira, secretário municipal de Agricultura, Aquicultura e Pesca.

Com a reabertura, espera-se um próspero desenvolvimento econômico em 2024 por meio da venda desse pescado, que se encontrará em maior quantidade no mar da costa de Angra. A sardinha-verdadeira é rica em ômega 3, uma gordura saudável que reduz o colesterol do sangue e possui ação anti-inflamatória que auxilia na prevenção de doenças crônicas e melhora a aparência da pele. Tradicionalmente, é uma das espécies mais procuradas pelos cidadãos angrenses nos mercados da cidade.

 

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