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Terrenos com supostos focos de dengue no Jardim Amália

Proprietário do local fez limpeza superficial e moradores continuam apreensivos | Foto: Arthur Ramos/CSF

Por Arthur Ramos

Os moradores do bairro Jardim Amália, em Volta Redonda, estão em alerta devido a um terreno baldio, localizado na Rua Manoel dos Santos Gonçalves, que tem despertado preocupações devido à possível proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A rua está com obras em andamento e resultam em áreas com acúmulo de água parada e vegetação alta.

Carlos da Silva, residente próximo ao terreno, destaca que não se trata apenas desse lote em particular, mas que há diversos pontos no Jardim Amália com vegetação alta e aparente abandono. "Aqui no Jardim Amália tem alguns locais com o mato bastante alto e praticamente abandonados, nós moradores ficamos receosos, principalmente com o aumento de casos de dengue que ocorre dia após dia na cidade", afirmou.

Outra moradora, Célia Montese, relata que, nos últimos dias, o proprietário compareceu ao terreno para efetuar uma limpeza parcial, mas ressalta que a situação persiste devido à vegetação alta. "A situação ainda está ruim, principalmente devido ao mato alto, mas pelo menos as placas de metal, que estavam caídas, foram reerguidas. A gente espera que o foco de dengue também tenha sido resolvido, mas acho difícil, sem contar que requer uma manutenção constante para que isso não ocorra, algo que não vem acontecendo", comentou.

Outra denúncia feita por Célia, é de um chafariz próximo ao estacionamento rotativo da Amaral Peixoto. Segundo ela, o local apresenta diversos pontos de água parada, além de abrigar uma concentração de moradores de rua nas proximidades.

Sobre as áreas em abandono no Jardim Amália, o Correio Sul Fluminense entrou em contato com a prefeitura de Volta Redonda para saber se haverá alguma ação de intervenção no local, mas, até o fechamento desta edição, não obtivemos retorno.

Outros locais

Em Barra Mansa, o cenário de locais residenciais com focos de dengue não é diferente. Na terça-feira (19), uma equipe formada pelas secretarias de Ordem Pública, Meio Ambiente e Saúde e o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae-BM), montou uma força-tarefa para verificar uma denúncia de uma residência, no qual a proprietária seria uma acumuladora de resíduos.

Chegando ao local, situado na Rua Alvaro Rego Millen, no bairro Nove de Abril, os agentes encontraram uma grande quantidade de material e um forte odor. Quando a moradora chegou e autorizou a entrada da equipe, foi observado um ambiente ideal para a proliferação do Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya) e outros animais peçonhentos.

De acordo com o secretário de Ordem Pública, Capitão Daniel Abreu, nesse primeiro momento a equipe segue removendo possíveis focos do mosquito. Já em relação à dona do imóvel, a mesma recebeu uma notificação e tem até cinco dias para remover os demais resíduos. "Caso ela não cumpra esse prazo, aplicaremos uma multa. Além disso, iremos manter uma fiscalização com maior rigidez neste imóvel, para que a situação não chegue nesse ponto", explicou.

As denúncias, em Barra Mansa, podem ser feitas através do telefone (24) 3029-9018.

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