Por: Sônia Paes e Lanna Silveira

Correio Sul Fluminense completa um ano: Impresso preserva espaço e detém a preferência

Marcos Fialho fala sobre o sucesso de venda do Correio Sul Fluminense nas bancas | Foto: Arthur Ramos

Por Sônia Paes e Lanna Silveira

A pesquisa "Trend Tracker Surbet 2023", feita pela plataforma Toluna a pedido da Two Sides, uma organização global, sem fins lucrativos, criada na Europa em 2008, mostra que a comunicação impressa ganhou espaço na preferência dos consumidores. O estudo, divulgado no início de agosto desse ano, ouviu mais de 10 mil pessoas em todo o mundo. Destas, mil do Brasil.

Um dos principais motivos apontados pelos entrevistados esbarra em sério problema da atualidade: o uso excessivo de dispositivos. "Detectamos que 54% dos entrevistados estão preocupados com o impacto sobre a saúde do uso demasiado de dispositivos eletrônicos", explicou Fábio Mortara, presidente de Two Sides Brasil e América Latina.

Os números mostram que, apesar dos avanços dos jornais eletrônicos, 36% dos entrevistados querem que os veículos impressos permaneçam, em comparação a 31% que não desejam e 33% que são indiferentes a essa possibilidade.

As informações são do site Propmarck.

Sem abrir mão do impresso

O prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, do PP, está na lista de pessoas que não abrem mão de ler o jornal impresso. Para ele, que também consume o noticiário on-line, o jornalismo digital não dispensa a leitura de versões impressas. "É bom ter em nossas mãos uma informação apurada com responsabilidade. Até pelo fato de que, assim que o jornal vai para a banca, não dá mais para mudar. O meio impresso entrega o cuidado que os leitores merecem", pontua.

O secretário de comunicação Rafael de Paiva teve a experiência de trabalhar em um jornal impresso e diário por quase 20 anos. O jornalista acredita que a rotina do meio impresso garante que o profissional aprenda a ter um cuidado maior durante a apuração e produção da notícia, além de se acostumar com a pressão da rotina de trabalho.

Rafael acredita que as notícias dos veículos digitais e impressos estão conectadas, mesmo estando em espaços diferentes. Entretanto, o assessor acredita que o jornal impresso proporciona uma preparação e apresentação da notícia que outros meios de comunicação não comportam. "Para quem gosta do impresso, como eu, é reconfortante saber que temos o Correio sendo preparado a cada dia", conclui.

José Carlos de Souza é outro que lê o Correio diariamente e conhece outras pessoas da região que consumem o jornal impresso assiduamente. Em sua opinião, a abordagem do Correio Sul Fluminense sobre temas políticos e questões municipais e estaduais é primordial para a região.

Nas bancas

O jornaleiro Diego Rodrigues, que tem uma banca em Volta Redonda, explica que o público fiel do impresso diariamente faz parte de uma faixa etária "mais avançada", que compra o o jornal pela manhã. Mesmo assim, leitores jovens também estão entre o público do jornal impresso.

Um exemplo é a estudante Maria Eduarda Motta, de 23 anos, que faz a leitura das edições do Correio Sul Fluminense diariamente. Em suas palavras, o diferencial do veículo impresso é ter todo o tipo de notícia "literalmente na mão", proporcionando o hábito de reservar um momento do dia para folhear o jornal e se inteirar sobre diversos temas.

 

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