Por: POR SONIA PAES

CORREIO DO VALE: Prêmio juíza Patrícia Acioli e Direitos Humanos

Cerimônia do prêmio Patrícia Acioli no TJRJ | Foto: Felipe Cavalcanti/TJRJ

Prêmio juíza Patrícia Acioli e Direitos Humanos

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) premiou na noite de segunda-feira (6), os vencedores do 12º Prêmio Amaerj Patrícia Acioli de Direitos Humanos. A juíza trabalhou no município de Volta Redonda na década de 90 e na época já era uma defensora voraz do respeito à proteção da vida e da dignidade. Na edição do prêmio, realizada no TJRJ, dos 371 trabalhos inscritos, foram selecionados 18 trabalhos finalistas de autoria de profissionais e instituições de 14 estados.

 

Vencedores em duas categorias

Os trabalhos "Roda antirracista: diálogos para a democracia racial", da juíza Erika Barbosa Gomes Cavalcante, do Tribunal de Justiça de Goiás; e "Nascer no Cárcere: O abandono institucional de bebês e crianças nas penitenciárias brasileiras", de autoria de Laura Ferla Tuma, foram os vencedores, respectivamente, nas categorias Trabalho de Magistrados e Trabalhos Acadêmicos.

Diversas premiações

Na categoria Práticas Humanísticas, conquistou o primeiro lugar "Maré de direitos", de Eliana Sousa e equipe. Já na categoria Reportagens Jornalísticas ganhou "Brasil em Constituição", de autoria de Monica Barbosa e equipe, que produziram reportagens para o Jornal Nacional. A cerimônia foi presidida pela juíza Eunice Bitencourt Haddad, presidente da Amaerj, entre outras autoridades.

Roda de conversa discute violência doméstica e racismo

Uma roda de conversa no Cras Pena Forte, no bairro Vila Coringa, em Barra Mansa, discutiu sobre a violência doméstica racismo e outras formas de discriminação, entre outros temas. Tudo com a participação da vice-prefeita Fátima Lima. "O mês de novembro é o mês da Consciência Negra e é muito importante manter essa pauta de discriminação racial sempre em discussão e trocar experiências sobre o assunto. Isso deveria ser normal em todos os ambientes, para podermos aprender cada vez mais e melhorar nossos relacionamentos. Nós, como poder público, somos responsáveis por criar políticas", disse Fátima Lima.

Presenças

Estiveram presentes no evento, além da vice-prefeita, a coordenadora do Cras, Adriana Gomes, a enfermeira Kelly Cristina Santos e a gerente de Promoção da Igualdade Racial, Deviane Costa. O público-alvo foram os beneficiários de programas do Governo Federal.

Com a palavra

A coordenadora do Cras, Adriana Gomes, falou sobre o encontro: "Achamos que seria legal convidar pessoas com local de fala, como a vice-prefeita, que está à frente desse movimento, para estar falando aos nossos assistidos sobre preconceito racial", afirmou.

Em casa

A enfermeira Kelly Cristina Santos falou sobre a importância de discutir pautas como o racismo dentro daspróprias instituições. "A questão do preconceito racial está inserida nas escolas, no trabalho, na nossa vida social, em todo lugar", destacou.

Consciência

Kelly continuou e disse: "Então, o meu papel aqui hoje, como agente da saúde, é falar sobre o cuidado com a população negra e as doenças que a acomete especificamente, para que assim todos tenham consciência", conclui a enfermeira durante o evento do Cras.

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