Roberta Caulo
Volta Redonda, regularmente, realiza a operação "VR em Ordem", que é realizada em conjunto pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), a Guarda Municipal de Volta Redonda (GMVR), o 28º BPM (Batalhão da Polícia Militar), o Sistema Integrado do Retiro e Aterrado (GMVR e Proeis) e o Segurança Presente. E entre os atos delituosos estão casos de motos com escapamento adulterado (descarga aberta), sem placa de identificação, condutor sem possuir a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou com a CNH de categoria diferente, veículos em situação de abandono em via pública ou recuperados de roubo/furto, entre outros. Todos os veículos recolhidos vão para o Depósito Público Municipal de Volta Redonda, que ultimamente anda bem cheio, com aproximadamente 320 veículos.
Muitas pessoas que têm seus veículos apreendidos, acabam deixando no depósito, por não terem condições de retirá-lo. Segundo o secretário da Semop, tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa, quando uma pessoa precisa retirar o veículo, é preciso apresentar documento com foto do proprietário, documento do veículo (CRLV ou Recibo devidamente preenchido e reconhecido firma do vendedor e do comprador), comprovante de residência recente em nome do proprietário e Nada Consta do veículo, emitido pelo Detran. "No caso de o veículo estar em nome de empresa, além dos documentos citados acima, o proprietário deverá trazer cópia do contrato social autenticado, e se for pessoa indicada pelo proprietário, trazer também procuração lhe dando poderes para assinar em nome da empresa".
Taxas
O secretário explica que, sanadas as pendências exigidas pelo Detran/RJ (multas, DPVAT e dívida ativa), o proprietário deverá comparecer à sede da GMVR, para emissão do DAR (documento de arrecadação), referente a taxa de apreensão/remoção e as respectivas diárias, sendo: taxa de apreensão no valor de R$ 73,48 e diárias no valor de R$ 44,08.
- Posterior ao pagamento do DAR, o proprietário retornará a GMVR, para a liberação do seu veículo. O mesmo somente será liberado do pátio transportado, ou seja, embarcado como carga, cujas despesas são de responsabilidade do proprietário, salvo quando o veículo estiver dentro do que é regulamentado pelo CTB - explicou.
Passados 60 dias no Depósito Público, o veículo não regularizado pelo proprietário poderá ir a leilão público.
