Por: Gabriel Rattes

Projeto social de jiu-jitsu fomenta o esporte em crianças de Areal

Projeto conta com cerca de 20 crianças e adolescentes | Foto: Divulgação/ Redes sociais

Em fevereiro deste ano foi criado o Projeto Social Jiu-Jitsu é Vida, no bairro Cedro, em Areal. Idealizado pelo faixa roxa, Nathan Oliveira, a iniciativa é realizada de forma independente a partir de uma parceria com a equipe de lutas Raul Quintella. Criado recentemente, já está gerando frutos. Atualmente, cerca de 20 crianças e adolescentes estão aprendendo mais sobre a arte suave. "No sentido educacional tenho visto muitos dos meus alunos demonstrarem ter uma disciplina admirável. Então posso dizer que estamos no caminho certo", afirmou Natan.

O faixa roxa explica que a vontade de passar adiante os conhecimentos sobre o Jiu-jitsu vem desde que começou a praticar o esporte, já que também iniciou a partir de um projeto social. "É um sonho que foi crescendo cada vez mais na minha cabeça. Quanto mais eu conhecia o Jiu-jitsu, mais eu pensava no projeto. Claro que a maior carga dessa vontade de fazer acontecer é porque iniciei também em um projeto social, na época, ministrado pelo meu professor Raul Quintella", disse. "A partir daí, eu tinha muita vontade de mostrar para outras crianças o que o Jiu-jitsu nos ensina e proporciona. Além de uma vida mais saudável mentalmente, também auxilia fisicamente", completou.

Aos 17 anos, Nathan ingressou no karatê, mas após conhecer o Jiu-jitsu, decidiu prosseguir na arte. "Treinava toda terça e quinta no projeto do mestre Raul Quintella. De manhã eu estudava, e à tarde treinava. Às vezes, com autorização do mestre, eu ia à noite na aula dos adultos. Houve uma época da minha vida que tive que dar um tempo nos treinos, devido ao trabalho. Mas, agora é hora de recuperar o tempo perdido", enfatizou.

Nathan diz que as crianças ficaram ansiosas e receosas no primeiro treino. "Mas a disposição delas em aprender algo novo, me deixou bastante feliz e impressionado. Era um bom sinal de que estavam empenhados em aprender e evoluir nessa arte suave", e completou, "meu maior sonho é ver um aluno meu se tornar faixa preta. Terá pra mim, um sabor de dever cumprido".

Como o projeto é realizado de forma independente, ainda não há nenhum patrocínio financeiro. Caso o interessado queira ajudar de alguma maneira, seja com doações de equipamentos necessários (tatame, quimonos, faixas, entre outros) ou alguma ajuda financeira, basta entrar em contato pela página do Instagram: @projetosocialjiujitsevida.