Por: Yasmim Grijó

TEA: Substituição de sinais sonoros

Estudos revelam que entre 56% e 80% das pessoas com TEA enfrentam hipersensibilidade sensorial | Foto: Agência Brasil

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) atinge de 1% a 2% da população mundial e, no Brasil, aproximadamente dois milhões de pessoas. Pelos dados do Center of Diseases Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, entre as crianças a proporção é de que uma a cada 44 tenha o TEA, um problema ainda pouco entendido, mas muito estudado.

As pessoas com TEA têm a questão sensorial mais apurada que a nossa, principalmente a chamada hipersensibilidade auditiva. Nesta quinta-feira (14), foi aprovado na Câmara Municipal, o projeto de lei 3582/2023 de autoria do vereador Júnior Coruja que sugere a substituição de sinais sonoros estridentes por sinais musicais ou visuais a estudantes com transtorno do espectro autista - TEA da rede pública de ensino. A matéria segue para o Executivo Municipal.

Estudos revelam que entre 56% e 80% das pessoas com TEA enfrentam hipersensibilidade sensorial, tornando o ambiente sonoro um desafio significativo para sua aprendizagem e bem-estar emocional. Para muitos autistas, ruídos cotidianos podem ser excessivamente aversivos, desencadeando crises de ansiedade e desconforto.

O projeto sugere que todas as escolas e instituições de ensino localizadas no município devem realizar essa substituição no prazo de cento e oitenta dias, contados a partir da data de publicação no Diário Oficial.

De acordo com o vereador, o objetivo é proporcionar um ambiente mais acolhedor e inclusivo para os estudantes com TEA, promovendo uma adaptação para atender às necessidades específicas desses alunos.

"Acreditamos que é fundamental promover um ambiente de aprendizado que seja acessível e confortável para todos os nossos alunos. Essa medida é um passo importante em direção à inclusão e ao respeito pela diversidade", afirma o vereador Junior Coruja.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.