Nesta semana, moradores do entorno da Praça da Liberdade denunciaram a problemática do consumo de drogas e álcool no local. A denúncia foi noticiada pela coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal O Globo, o que chamou de "Cracolândia no Centro Histórico". Vizinhos com quem o Correio conversou, confirmaram a baderna. "Usam drogas na sua frente, mesmo que tenham até pessoas passando com crianças, não importa. Além, também, do alto consumo de bebidas alcóolicas, não só entre adultos, mas também entre menores de idade".
Ao Correio, a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que o 26° BPM (Petrópolis) possui um ponto de baseamento na região da Praça da Liberdade, onde agentes realizam abordagens diárias em busca de indivíduos que possam estar envolvidos na prática do tráfico de entorpecentes. Ademais, a região da Praça da Liberdade faz parte do roteiro do Programa Praça do Bem, coordenado pelo 26° BPM que visa levar mais seguranças aos frequentadores das praças do município de Petrópolis.
O Conselho Comunitário de Segurança também se posicionou. "Resumindo, há problema de drogas na cidade, há muito tempo, mas não temos um núcleo de degradação nos moldes da Cracolândia de outras cidades maiores. Sei que a denúncia veio de moradores, mas acho que pecou pelo exagero.
Note que fala em Cracolândia, mas menciona maconha e cocaína. Enfim, a questão está na pauta, sempre é grave, mas não vejo motivos para medo. As Cracolândias de que temos notícias são distritos, às vezes imensos, onde o consumo de crack se dá diuturnamente. Pelo que entendi do relato, temos um local onde o consumo de drogas se dá em determinados dias e horas. É grave, deve ser atentado com urgência, mas não se compara ao que sabemos ser uma Cracolândia como há em grandes cidades", disse o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Guilherme Lacombe.
