O Conselho Itinerante de Segurança Pública, formado por representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal, Secretaria de Educação e pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública (CCS), está visitando as as comunidades com o objetivo de aproximar as forças de segurança dos moradores e escolas, e assim ouvir as demandas da região.
"Nós achamos necessário ampliar a nossa ação. Embora o conselho trabalhe todos os dias, achamos importante levar o CCS para certos núcleos populacionais. Por que não juntar e fazer essa reunião dentro de uma escola pública? Para que os jovens testemunhem o nosso trabalho?", disse o presidente do CCS, Guilherme Lacombe.
O primeiro encontro aconteceu na Escola Municipal Hercilia Henriques Moret, em Corrêas, no dia 19 de setembro. A próxima região que será visitada pelo conselho será Araras, já no mês de outubro. O objetivo é visitar todas as regiões da cidade.
As reuniões têm o objetivo de reunir a população que vive na região e discutir assuntos de segurança pública, além de trazer a população para a participação no conselho. O objetivo é que a população testemunhe o trabalho do conselho de segurança pública e dos órgãos de segurança municipal.
"Toda a comunidade é convidada a participar. Nós estamos fazendo com que os conselhos sejam mais conhecidos. Os conselhos comunitários já tem 24 anos de existência legal e muita gente não sabe que a gente existe. Dessa maneira, estamos fazendo com que todos conheçam os conselhos e participem", disse Guilherme.
Os conselhos comunitários de segurança identificam e analisam os problemas locais, propõem soluções e avaliam as respostas ou as soluções dos problemas demandados. Toda última segunda-feira de cada mês acontece, no Centro de Petrópolis, há reunião híbrida do conselho, abertas ao público, onde são compartilhados projetos e ideias de melhorias na segurança municipal.
"Curiosamente, o que toma 80% das nossas reuniões são questões de ordem pública. Bares e casas noturnas barulhentas e moto de escapamento aberto. São questões de difícil solução, mas não impossível", disse o presidente do CCS.