Nesta terça-feira (19), técnicos e engenheiros da empresa que vai executar as obras no Túnel Extravasor, em Petrópolis, fizeram uma vistoria nos 3,2 quilômetros de extensão do túnel para avaliar a área que receberá as intervenções. A vistoria é o primeiro passo para o início dos trabalhos e teve a presença da comissão de moradores formada para acompanhar o andamento das intervenções. A previsão é de que as obras comecem nas próximas semanas.
"É uma obra que tem toda atenção do governador Cláudio Castro, uma vez que o túnel tem extrema importância dentro do sistema de drenagem do Centro de Petrópolis. Estamos falando também de um equipamento fundamental para a segurança de centenas de famílias que vivem na região do Quissamã e em todo trecho de 3,2 quilômetros, cortado por ele", assinala o secretário de Estado de Governo, Bernardo Rossi, que acompanha de perto os trâmites para a obra e propôs a criação da comissão de moradores.
Integrante da comissão de moradores que acompanhará o andamento dos trabalhos, o presidente da Associação de Moradores do Quissamã, Hélito Fráguas, acompanhou a vistoria ao lado dos engenheiros Jorge Marques Frazão e Adriano dos Santos, da Engeprat Engenharia - empresa que venceu a licitação, realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Cidades. A reunião foi acompanhada pelo subsecretário da Segov, Ronaldo Medeiros e por Albano (Baninho) Filho, representando o Secretário de Estado de Governo, Bernardo Rossi.
A segunda etapa das obras prevê intervenções nas comportas da galeria, jateamento de concreto para proteção em volta das paredes e no teto e a concretagem no fundo do túnel, que possui 3,2 km de extensão, 4 metros de largura e 4 metros de altura.
A estrutura foi construída pelo Governo Federal há mais de 60 anos e não recebia nenhuma intervenção desde a década de 1960, período de sua construção. As obras de recuperação do túnel extravasor tiveram início em julho do ano passado. A primeira etapa foi concluída no início deste ano. O Governo do Estado está investindo R$ 74 milhões nas obras de recuperação e reestruturação do túnel extravasor. A segunda etapa tem custo estimado em R$ 41 milhões.