Por: Leandra Lima*

Petrópolis receberá Colégio Estadual Intercultural Brasil-Alemanha em 2024

Ciep Santos Dumont, no Independência, será reaberto | Foto: Luana Motta


Petrópolis vai receber o primeiro Colégio Estadual Intercultural Brasil-Alemanha da Região Serrana do Rio de Janeiro, após a instalação, será o segundo polo educacional intercultural Brasil-Alemanha do estado. A ideia da implantação no município foi do deputado estadual Sérgio Fernandes (PSD), o projeto surgiu em 2021 e deve chegar à cidade até 2024.

O colégio intercultural visa valorizar e fortalecer a forte ligação da cultura germânica em solo petropolitano juntando educação e cultura. Após a formatação da ideia o deputado Sérgio Fernandes criou uma indicação legislativa pedindo a implantação do instituto no município, a medida foi enviada ao governador Cláudio Castro e a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), desde então o parlamentar vem articulando encontros com os representantes da cultura alemã da cidade, com o Consulado alemão, e a Seeduc.

Recentemente o grupo de representantes se reuniu na Secretaria de Estado de Educação para formalizar o acordo de cooperação que fundamenta as escolas interculturais Brasil- Alemanha, a iniciativa tem o apoio do Instituto Goethe e pelo grupo Alemanha no Brasil.

Na última quinta-feira (29) representantes do Instituto Goethe, da Seeduc e da Prefeitura de Petrópolis se reuniram para uma vistoria no local onde será implantado o colégio, que será sediado no Ciep Santos do Dumont, no bairro Independência. A estrutura da escola comporta até 500 alunos nos dois turnos, o currículo escolar contará com aulas de alemão para o Ensino fundamental II e o Ensino médio, além de outras ações para fomentação da cultura Alemã dentro das salas de aula.

De acordo com o deputado Sérgio Fernandes este feito será muito importante para o município, abrindo portas para novas possibilidades no âmbito educacional, segundo ele Petrópolis é o melhor lugar para receber um colégio intercultural Brasil-Alemanha por conta do marco histórico que a cidade carrega em relação aos colonos alemães que viveram em solo petropolitano a partir do século XIX, as memórias e marcas de sua passagem se estendem até os dias atuais.

*Estagiária