Por: Redação

PETROPOLITANAS: Câmara Municipal de Petrópolis suspende tramitação da LOA

Pedido foi realizado pela vereadora Júlia Casamasso (Psol) | Foto: Reprodução/TV Câmara

A Câmara Municipal de Petrópolis enviou de volta para a Prefeitura o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. Anúncio foi feito pelo presidente da CMP, vereador Júnior Coruja (PSD), em sessão plenária desta quarta-feira (06). A medida foi tomada após uma reunião do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), que aconteceu nesta terça-feira (5), na sede da Gerência de Alimentação Escolar. Na ocasião, foram apresentados, pela vereadora Júlia Casamasso (Psol), dados sobre a LOA 2025 que mostram que o prefeito Rubens Bomtempo destinou apenas cerca de R$ 10 milhões para a merenda, um valor irrisório comparado ao necessário. De acordo com membros do CAE, anualmente são utilizados cerca de R$ 40 milhões para conseguir manter a merenda escolar, sendo 80% desse valor (R$ 32 milhões) de recursos próprios da Prefeitura e 20% de recursos federais (R$ 8 milhões). Agora, o prefeito deverá decidir se irá remanejar o orçamento, ou se irá manter o documento como está, para então seguir para votação no plenário.

 

Suplementação orçamentárias

Quando não se tem um valor previsto na LOA do município, há a necessidade da realização de suplementações orçamentárias. Assim, toda alteração financeira necessária deverá ser enviada pelo prefeito para Câmara Municipal, para então o legislativo aprovar essa movimentação burocrática e contábil da prefeitura. O que irá gerar uma burocracia muito maior e engessar a próxima gestão.

Inea declara qualidade do ar de Petrópolis como boa

Pagamento também pode ser parcelado | Foto: Drone 14 bis

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) publicou nesta quarta-feira (06) o Relatório Especial da Qualidade do Ar em Petrópolis. O documento levou em consideração os dados monitorados no mês de outubro pela estação móvel que foi instalada temporariamente no bairro do Retiro. Segundo a publicação, a cidade se mantém dentro dos parâmetros tolerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). "Temos estações fixas em algumas regiões do estado por conta do perfil mais voltado para as atividades industriais. Petrópolis tem características diferentes, por isso os técnicos do Inea optaram por fazer um levantamento com o uso da estação móvel. A avaliação foi feita por um período de 30 dias. Tivemos uma estiagem longa, com ocorrências de queimadas em alguns períodos, o que também poderia influenciar na qualidade do ar. A boa notícia para os petropolitanos é que o monitoramento apontou um resultado bastante satisfatório", disse o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.

 

Poluente predominante no mês

De acordo com o relatório, o poluente predominante no mês de outubro foi o Ozônio (O3). Este poluente atmosférico é formado por reações químicas na atmosfera, a partir de hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio emitidos por processos de combustão, principalmente industriais ou veiculares. "Além da concentração, nós conseguimos verificar o caminho percorrido por esses poluentes. A resposta já era esperada. Esses gases e particulados são gerados no centro da cidade, e tendem a se dispersar preferencialmente na direção sul-sudoeste, seguindo a orientação do vale das montanhas", pontuou o diretor de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental, Cauê Bielschowsky.