O primeiro Festival Literário Internacional de Petrópolis (Flipetrópolis), realizado entre os dias 1 e 5 de maio no Palácio de Cristal, reuniu cerca de 37 mil pessoas. Dando luz para assuntos importantes como a defesa da democracia, em tempos de avanço de discursos de ódio, facilitado pelas tecnologias da informação; a luta antirracista; o combate à violência contra a mulher e a liberdade de expressão foram temas transversais que guiaram as conversas em diversas mesas, bem como a liberdade e o poder da literatura e o combate a todo o tipo de censura. A primeira edição do Flipetrópolis teve o patrocínio do Grupo Águas do Brasil, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, com apoio cultural do Itaú e da GE Aerospace e parceria da Prefeitura de Petrópolis. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis foram gratuitas.

"O Flipetrópolis foi uma grande celebração da cultura, da diversidade e, sobretudo, da literatura. O Festival deixou uma marca importante em nossa cidade e em nossa cultura. Estamos comprometidos em fazer do Flipetrópolis um evento anual de destaque no calendário cultural da cidade, onde a pluralidade de vozes e a riqueza da literatura possam ecoar pelos próximos anos", disse o prefeito de Petrópolis Rubens Bomtempo.

Foi promulgada a lei municipal nº 8.751/2024 que dispõe sobre a isenção no pagamento de taxas de inscrição em concursos públicos municipais para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. De acordo com a Lei, de autoria da vereadora Gilda Beatriz, a isenção vale para concursos realizados pela administração pública direta, indireta e fundações públicas e os casos deverão ser comprovados através de boletins de ocorrência e exame de corpo de delito, quando constituir a prova material do crime. Para fins de aplicação da Lei, o conceito de violência doméstica e familiar é disposto no artigo 7° da Lei Federal 11340/2006, Lei Maria da Penha.

"Ao criar as condições para que essas mulheres tenham acesso aos concursos, poderemos promover a reintegração social e emocional das vítimas", disse Gilda.

Personagens da vida real vão compor o elenco do curta-metragem "Caminhos Inclusivos: Histórias de Luta e Resiliência", dirigido por Iara Roccha, escrito e idealizado por Vânia Cristina do Nascimento, que representa o Instituto Alliance, que é uma Associação de Assistência para Pessoas com Deficiências (PCD's), principalmente auditiva. O trabalho vai percorrer um trajeto de resgate da memória de instituições petropolitanas que se dedicam à causa.

Contemplado em um edital do Instituto Municipal de Cultura, com recursos do Governo Federal através da Lei Paulo Gustavo, o trabalho conta com roteiro de Gaudêncio Numa e filmagem de André Amon, visitando espaços como APAE, Lar Santa Catarina, GAAPE e outras instituições que atuaram na luta pelos direitos das Pessoas com Deficiências. A ideia é trazer uma visão histórica e inspirada no compromisso da comunidade em promover a inclusão. Para mais informações é possível acessar o perfil do projeto no Instagram @inclusivoscaminhos.