A Câmara aprovou na sessão desta terça-feira (12) um projeto de lei de autoria do vereador Octavio Sampaio que estabelece multa de um salário mínimo para pessoas que forem flagradas em locais públicos usando, portando ou trazendo consigo drogas ilícitas. O projeto também prevê o dobro da multa em caso de reincidência em menos de seis meses. "Não há prejuízo às medidas de âmbito penal. Nós estamos acrescentando uma multa para doer no bolso dos usuários de drogas, portanto é uma sanção de natureza administrativa, que cabe aos vereadores legislar", explica Octavio Sampaio. Caso o infrator seja uma criança ou adolescente, a responsabilidade pelo pagamento da multa caberá aos pais e/ou responsáveis.

O projeto aprovado também coloca que o infrator poderá optar pela prestação de serviços comunitários pelo período de seis meses junto a entidades de utilidade pública indicadas pelo poder executivo. "Ressalto que essa multa não será aplicada a infratores que estejam vivendo em situação de rua, esses devem continuar sendo encaminhados aos programas públicos de atendimento, os quais são adequados ao tratamento da dependência química e da sua peculiar situação de vulnerabilidade social", diz Octavio.

Moradores da comunidade do Gulf ainda estão passando pelo suplício de subir a pé a ladeira que dá acesso às casas. Isso porque, a linha da empresa Petro Ita que atendia a comunidade foi retirada há quase um mês sem previsão de retorno. Na última semana, o diretor-presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) Thiago Damaceno, a convite dos moradores, participou de uma reunião na comunidade. Solução, não levou, mas aproveitou para fazer a política de proximidade em ano eleitoral. Nesta quarta-feira, segundo relatos de moradores, o ônibus que faz a linha Venezuela, após as 17h, iria fazer também o itinerário Gulf. Mas o motorista se recusou a fazer um duplo itinerário, tiveram que chamar outro motorista para concluir o trajeto.

A psicóloga Angélica Scharder Dimitriou lançou neste domingo (10), o livro "A influência da avaliação psicológica na tomada de decisão de juízes", obra que surge como um marco na exploração da avaliação psicológica no contexto judiciário em Petrópolis. O trabalho, que teve início em sua dissertação de mestrado, mergulha em uma análise profunda e inovadora sobre um tema pouco explorado dentro da psicologia.

Para o projeto, a especialista conversou com três juízes e dois psicólogos que atuam em varas de família de Petrópolis, proporcionando uma visão abrangente e multifacetada sobre as complexidades enfrentadas no sistema. A primeira parte traz um panorama documental, seguida por uma pesquisa qualitativa que examina de perto as entrevistas realizadas.