Por: Leandra Lima

Vereador cobra contrataçãode médicos em Nova Friburgo

Programa Conduz interrompeu o serviço de transporte oferecido aos pacientes | Foto: Reprodução/Google Maps

O vereador Maicon Queiroz (PSC) oficiou a Prefeitura de Nova Friburgo na segunda-feira (19), solicitando que a Secretaria de Saúde contrate, em caráter de urgência, médicos para integrarem o quadro de profissionais do Hospital Municipal Raul Sertã e da Upa de Conselheiro Paulino, devido ao volume dos atendimentos nas unidades. O parlamentar ressalta que atualmente o município enfrenta uma epidemia de dengue, além de maiores incidências de Covid.

No documento, enviado o vereador relata que se deparou com o Centro de Tratamento de Urgência (CTU) do Hospital Raul Sertã completamente lotado, com pessoas esperando atendimento por horas, e a equipe de plantão na unidade não estava dando vazão ao "caos" que se encontrava o local. O mesmo aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde vários usuários enviaram imagens. Além das denúncias de superlotação, os pacientes informaram que na emergência não há divisão de setores, as pessoas com sintomas de Covid e dengue entre outras anomalias ficam no mesmo espaço, podendo contaminar um aos outros.

No dia do caso mencionado por Maicon, um paciente que não será identificado contou que estava com a esposa no Raul Sertã desde às 14h e a mulher só foi atendida à noite. "É um absurdo isso, desrespeito com a população, além de ficar esse tempo todo aqui, ainda corremos risco de sair com Covid, já que está tudo misturado em uma única sala, não tem classificação. É vergonhoso"

O vereador indaga que o Executivo tem contrato com empresas como a JMF e VIVA RIO, que inclui a contratação de médicos e gestão da UPA, e que a solicitação não sairia fora da curva do município. "Peço encarecidamente que essa contratação seja solicitada a essas empresas para que, ao menos nesse período de dengue, os atendimentos possam ter maior fluidez", disse.

Sobre a superlotação e a mistura de casos, a Prefeitura informou em nota que houve uma demanda atípica, com volume grande de atendimento no domingo e segunda-feira, assim como ocorreu nos hospitais particulares.

E ressaltou que as equipes médica, de socorristas e de enfermagem estavam presentes no Hospital Raul Sertã e nenhum paciente ficou sem atendimento.

Por fim, concluiu dizendo que diante do aumento, o hospital reorganizou setores como medicação, sala de espera para coleta de exames e repouso misto, sem possibilidade de pacientes misturados e com mais dignidade.

Em relação à contratação emergencial, o Executivo não respondeu até o final desta edição.

 

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